A Geral do Grêmio anunciou que não vai ao Gre-Nal 417, neste domingo (9), no Estádio Beira-Rio. Em uma nota emitida nas suas redes sociais, a torcida organizada fez críticas ao presidente gremista, Romildo Bolzan Júnior, por elogios ao Ministério Público e ao Juizado do Torcedor. Segundo a nota, a Geral se vê perseguida por estes órgãos.
Confira a nota na íntegra:
"Desde 2014, a Geral do Grêmio passa por uma mudança de postura, que culminou em uma torcida forte, pacífica e cada vez mais apaixonada pelo Tricolor. Mesmo assim, somos vítimas de perseguição por parte do Ministério Público e Juizado do Torcedor, com a direção do Grêmio sendo conivente/omissa.
Em todos os clássicos disputados no Beira Rio, a Geral cumpriu todas as determinações dos órgãos de segurança. Mas, espantosamente, uma sequência de armadilhas vem sendo armada para gerar sucessivas punições para a torcida. Emboscadas, somos recebidos a pedradas, não existe cordão de isolamento, ônibus superlotados, concentração em Secretaria de Segurança, Cristal, Parque Marinha, todas invenções desconectadas da realidade com o objetivo de gerar meses de punição para a Geral. A torcida se recusa a participar mais uma vez deste circo onde todos sabem o final.
Se os órgãos de segurança fossem eficientes, nenhuma confusão aconteceria. Nenhuma!
Depois da manifestação do presidente Romildo Bolzan solicitando paz e elogiando o Jecrim, Ministério Público e Juizado do Torcedor, com o requinte de crueldade de homenagear publicamente os órgãos que justamente nos perseguem e prejudicam o clube, ignorando todo este histórico recente, pela primeira vez em 18 anos a Geral do Grêmio comunica que não se fará presente no clássico.
Com o intuito de preservar a instituição GFBPA, a Geral do Grêmio e estarmos com a torcida liberada na Libertadores, nossa obsessão, evitaremos a armadilha antes mesmo que ela ocorra. Vamos copar mais uma vez e calar o Beira Rio na cantoria!
Geral do Grêmio"