A entrevista do presidente Romildo Bolzan após a vitória por 3 a 2 contra o Ceará chamou a atenção. Entre outras coisas, ele falou sobre os problemas na relação da direção com a torcida Geral do Grêmio.
Em determinado momento da coletiva, Romildo foi duro ao falar sobre a situação:
— Não dependemos da banda para ter sucesso em campo. Ganhamos os dois últimos jogos sem a banda. Se é do Grêmio, é torcedor do Grêmio, e não segue interesses políticos. O torcedor tem que torcer pelo Grêmio, faça um esforço pelo clube. É uma advertência, estejam conosco. Não precisa estar com a direção, mas sim com o time.
A origem do problema recente é o que ocorreu na semana do Gre-Nal de 9 de setembro, quando a torcida divulgou uma nota informando que não compareceria ao jogo do Beira-Rio. Naquele momento, a Geral estava voltando de uma punição de 180 dias por problemas no uso indevido de material no Mundial em Abu Dhabi, e por uma confusão no clássico de 12 de março.
Após este episódio, os integrantes da Geral que integram banda simplesmente não apareceram para tocar os instrumentos. A questão é que esta banda é de responsabilidade do clube, que teve como reação suspender estas atividades nas partidas contra Paraná e Ceará.
A relação ficou arranhada, mas internamente, a expectativa é de que as coisas possam se ajeitar a partir dos últimos fatos.