Segue incerta a presença do atacante Everton na partida entre Grêmio e River Plate-ARG, terça (30), na Arena, que apontará um dos finalistas da Libertadores. De acordo com os médicos, falta ainda ao jogador o teste forte que irá tirar todos os receios quanto a uma possível volta das dores decorrentes da lesão muscular sofrida dia 6 de outubro, quando ele precisou ser substituído no intervalo do jogo contra o Bahia.
Quarta-feira, no voo de volta de Buenos Aires, o médico Paulo Rabaldo e o fisioterapeuta Henrique Valente tiraram um tempo para, em uma área reservada da aeronave, analisar a situação dos lesionados. E concluíram que Everton precisará passar por uma exigência maior nos treinos que restam até terça-feira. Nesta quinta (25), o atacante fez somente corridas em torno do gramado do CT Luiz Carvalho. Sábado (27), completam-se três semanas da lesão, tempo mínimo, no entender dos médicos, para que seja curada uma lesão muscular da gravidade da sofrida pelo jogador.
— Temos que ter bastante critério. Ele precisa fazer trabalhos mais intensos, simular situações de jogo — analisa o médico Paulo Rabaldo.
Tempo existe. A programação prevê mais quatro treinamentos até o dia do jogo. Um nesta sexta, o segundo no sábado, exclusivo para jogadores não relacionados para enfrentar o Sport, à tarde, um terceiro na tarde de domingo, antes do início da concentração, e o derradeiro na segunda-feira.
A situação seria mais preocupante se o Grêmio precisasse da vitória para garantir a vaga, o que não é caso, por ter feito 1 a 0 em Buenos Aires. Renato, por isso, não se apressa.
— A resposta é ele (Everton) que vai nos dar. Depende dele, do dia a dia da evolução. Se der os piques que dará na partida, estará liberado. Temos que ir com calma e inteligência O jogo contra o River é importante. Mas haverá outros. Não podemos arriscar — diz o técnico.