O momento do Grêmio é melhor em relação ao Inter, mas clássico é um ambiente à parte. Por isso, o ex-capitão gremista Adilson Batista reduziu a importância do favoritismo do time de Renato Portaluppi no Gre-Nal deste sábado (12), na Arena, pela quinta rodada do Brasileirão.
— Independentemente de você ter um time mais qualificado, o clássico se torna difícil. Aquele 3 a 0 do Grêmio, o Inter devolveu com 2 a 0 no Estadual. Isso mostra o que é um Gre-Nal. São jogos atípicos, jogos mais truncados, mais tensos, existe um grau de concentração maior. Mesmo hoje, sabendo o que o Grêmio tecnicamente vem apresentando nestes últimos dois, três anos, é difícil — analisou, em entrevista ao Pré-Jornada da Rádio Gaúcha.
Na década de 1990, Adilson formou com Rivarola uma das duplas de zaga mais célebres da história do Grêmio. Mas ele evitou comparações com Geromel e Kannemann.
— São épocas diferentes, competições diferentes, enfim. Eu fico contente de, junto com o Rivarola, ter dado uma contribuição. Vejo pesquisas de qual é o melhor, o Grêmio mais marcante, mais bonito, mais plástico, mais na raça. Todos deram sua contribuição. Fico feliz de ter honrado esta camiseta, de estar no coração do torcedor — completou.
Adilson jogou pelo Grêmio entre 1995 e 1996. Ainda teve uma passagem como treinador entre 2003 e 2004.