O Grêmio usou um time quase totalmente reserva na derrota para o Botafogo neste sábado (28). Mas o técnico Renato Portaluppi garantiu que o clube ainda está disposto a competir no Campeonato Brasileiro — a opção por priorizar Copa do Brasil e Libertadores se deu pelo caráter decisivo dos jogos.
— Fica impossível ganhar a Copa do Brasil e a Libertadores se colocar a mesma equipe. Ano passado, não conseguimos algumas vitórias porque jogamos com sete ou oito da transição. Em alguns jogos, nem os reservas imediatos, porque tinha 11 ou 12 jogadores no departamento médico. Esse time aqui (que enfrentou o Botafogo) é forte, não jogou mais por falta de ritmo. (...) A decisão é minha, o Grêmio vai enfrentar, sim, determinados jogos com a equipe que jogamos aqui hoje. É a última vez que eu explico por que o Grêmio está jogando com uma equipe alternativa. Não largamos o Brasileiro. Estamos na terceira rodada e temos quatro pontos, com dois jogos fora de casa. O Grêmio está bem demais — assegurou o treinador.
Apesar da derrota com um gol sofrido nos minutos finais, Renato elogiou a atuação do time. Disse que manteve o estilo da equipe titular.
— Marcamos saída de bola, jogamos dentro do campo do adversário. Faltou ritmo de jogo dos jogadores. Não adianta treinar todo dia, pesou muito o ritmo de jogo. É lógico que essa equipe não tem a qualidade técnica da outra equipe (titular). Mas não tem outro jeito. A minha equipe principal domina, consegue as vitórias, cria, faz gols. Ela joga toda hora. Essa equipe vai jogar só de vez em quando — explicou.
O treinador ainda falou sobre a utilização de Luan:
— Luan é um jogador que ficou fora de alguns jogos. Ele vinha descansado, enquanto os outros vinham numa correria. Ele pediu para jogar. Jogou por isso, porque alguns jogos ele não pôde jogar porque estava machucado. É bom para ele recuperar totalmente o ritmo.
A delegação volta a Porto Alegre no domingo. Na terça, recebe o Cerro Porteño pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores, na Arena.