O jornal argentino La Nación destaca em sua edição desta terça-feira (13) o que chama de "verão tormentoso" vivido pelo Independiente, adversário do Grêmio na Recopa Sul-Americana. Os 63 dias que seguiram à conquista do título da Sul-Americana foram marcados por episódios inesperados, um deles a carta de renúncia do treinador Ariel Holan, preocupado com a segurança de sua família e desgastado por divergências com a diretoria. Três dias depois, Holan aceitou permanecer.
Antes da virada do ano, o clube perdeu o capitão Nicolás Tagliafico, lateral-esquerdo, vendido ao Ajax-HOL. Pouco depois, Holan ficava sem o meia-atacante Ezequiel Barco, vendido por US$ 15 milhões ao Atlanta United, dos Estados Unidos.
Em entrevista coletiva, o treinador mandou um recado aos dirigentes, dizendo que seu time estava se desmantelando. Em meio a tudo isso, Pablo Moyano, presidente do clube, era denunciado pela justiça argentina por seu envolvimento com torcidas organizadas.
Maus resultados pela Superliga também abalaram a confiança do Independiente. O alívio só veio com a primeira vitória do ano, por 1 a 0 contra o Colón, em Santa Fe. Com o adiamento do jogo contra o San Lorenzo, Holan ganhou nove dias para uma intertemporada preparatória para enfrentar o Grêmio.
— Na Recopa, o clube terá a chance de superar o período de incertezas e sombras — encerra o texto de La Nación.