Confirmada desde terça-feira, a renovação do contrato de Renato era esperada, pois não poderíamos esperar outra atitude do Grêmio e do profissional. E, ficamos todos felizes, porque não houve novela, não houve muito debate público. Com certeza, será muito bom para o clube e também para o técnico.
Por outro lado, por aclamação, o Conselho Deliberativo aprovou a construção da famosa estátua do Renato. Nem poderia ser diferente. Há algumas justas homenagens de outros clubes a seus ídolos, porém, penso que em nenhuma delas, mesmo respeitando o sentimento de torcedores de cada time, haja tamanha identificação.
Renato foi ídolo como jogador, teve participação decisiva no Mundial conquistado pelo Grêmio. Como técnico, tornou-se também referência tricolor, pelo trabalho que fez e desenvolve junto ao clube, aumentando seu prestígio, condição muito difícil para a função de treinador, cuja atividade é sempre sujeita a chuvas e trovoadas. Mas, além de sua função propriamente dita, Renato tem demonstrado um carinho especial pelo clube e nós reconhecemos.
Calendário difícil
Mesmo nas férias, tenho convicção de que a direção de futebol já estará pensando e planejando 2018. Será um ano difícil, não somente pelos próprios adversários que teremos pela frente, mas, também, pelo calendário que se apresenta. Como tenho dito, um clube da grandeza do Grêmio tem que enfrentar e esperar estes óbices. Pior seria se não os tivesse. Neste sábado, escrevo sobre o sorteio da Libertadores.