Foi com ares de promessa de craque que Maxi Rodríguez desembarcou em Porto Alegre para defender o Grêmio, em maio de 2013. Com 22 anos à época, o meia uruguaio havia se destacado no Montevideo Wanderers e a diretoria teve de travar uma disputa com Cruzeiro e Pescara, da Itália, por sua contratação.
Quatro anos e meio depois, já fora do clube e aos 27 anos, Maxi é personagem de um caso de polícia na Capital. No dia 21, registrou ocorrência em que relata ter sido vítima de furto de R$ 400 mil, subtraídos de um apartamento. Segundo a polícia, as imagens das câmeras de segurança do prédio mostram uma mulher carregando um pacote onde, possivelmente, estava o dinheiro.
Vanderlei Luxemburgo era o técnico gremista quando Maxi chegou à Arena. O grupo estava recheado de jogadores tarimbados e galgar um lugar entre os titulares era tarefa complicada, já que Elano e Zé Roberto eram donos da posição. Ainda assim, o jovem animava o torcedor com a habilidade na perna esquerda e alguns chutes precisos de fora da área.
Os bonitos gols, porém, eram esporádicos (sete, no total), e Maxi não conseguiu se firmar. Teve início, então, uma sequência de contratos de empréstimo. No Vasco, disputou a Série B em 2014 e teve razoável sequência como titular. No ano seguinte, na Universidad de Chile, esteve em apenas 12 jogos do time no Campeonato Chileno.
Após mais uma curta passagem na Arena sem brilhar, foi para o Peñarol, onde esteve entre 2015 e 2016. No Campeonato Uruguaio, disputou 14 jogos, 10 deles como titular. Um desempenho que não chegava próximo do futuro promissor que muitos desenharam em seus primeiros anos no Montevideo Wanderers.
No meio deste ano, o contrato de Maxi com o Grêmio se encerrou. Seu destino, então, foi o San Martín, de San Juan, na Argentina. De acordo com números do site de estatísticas Soccerway, esteve em campo em oito dos 12 jogos da equipe no atual Campeonato Argentino, sendo que quatro como titular e outras quatro saindo do banco. Marcou um gol. O San Martín é oitavo colocado na competição.