Perder para o Corinthians está longe de ser desastroso. Quase todos que cruzaram o caminho do time de Fábio Carille perderam. Não é fácil encarar um adversário de futebol pragmático e talhado para sofrer, mas consciente de que o resultado disso reverterá em vitória. O Corinthians não joga hoje o futebol mais vistoso e de melhor qualidade técnica. Esses predicados são do Grêmio. Mas os paulistas, e isso é obrigatório reconhecer, jogam o futebol mais eficiente do futebol brasileiro. Não há espaço para dúvidas quanto a isso.
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Passada a derrota e reconhecidos os méritos dos rivais, o Grêmio encara agora o desafio de manter seu padrão depois da primeira derrota em casa na temporada. O Atlético-PR, na quarta-feira, chega em boa hora. Não deixa tempo para que se criem dúvidas ou questionamentos. A Copa do Brasil exige o que o Grêmio oferece nesta temporada: ataque produtivo e defesa sólida. Os paranaenses, por mais que se esforcem, não repetirão o Corinthians e ocuparão cada palmo de grama da Arena. Foi isso que inviabilizou o Grêmio no domingo. Carille tirou os espaços para os passes macios de Arthur, a inventividade de Luan, as infiltrações de Ramiro e as estocadas de Pedro Rocha em diagonal área adentro.
Como esse Atlético-PR joga e deixa jogar, nada melhor do que ele vir na quarta-feira, três dias depois de uma derrota que bateu forte na alma gremista.