O Grêmio deixou a desejar na Arena. Com titulares, quase perdeu para o Noia. Depois do 1 a 1, será obrigado a vencer ou a empatar a partir de 2 a 2 fora de casa para ir à final do Gauchão.
A atuação foi opaca. A criação foi quase estéril, mesmo com Luan, Pedro Rocha e Bolaños em campo. Exceto no gol de Ramiro, não concluímos de perto nos 90 minutos. É algo a ser reparado.
A vitória apertada com o Iquique e o empate com o Anilado deixaram a impressão de exagero nas avaliações que vieram após os passeios sobre o VEC. O desenho com Maicon, Ramiro e Léo Moura dá volume, porém deixou espaços perigosos contra adversários ligeiramente mais fortes.
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Grêmio controlou a primeira etapa, mas pouco criou. Na volta do intervalo, saiu na frente, levou o empate num erro de sobra e escapou da derrota numa bola na trave com rebote para o alto. Quando parecia que deveria pressionar, não teve a mínima força para emparedar o Noia.
No segundo tempo, o Imortal esteve desorganizado. Deu espaços demais, foi envolvido. Foi o Grêmio que levantou preocupações na etapa final diante do Iquique.
Talvez tenha sido bom patinar neste momento. Tira o salto alto, deixa claro que a equipe tem muito a melhorar, que a dupla de volantes toca bem, mas protege com deficiência. Há tempo para corrigir.
A ideia de abrir vantagem na semifinal furou, mas a vaga é viável. Vamos ter de render mais. O Grêmio vai precisar visitar o Guaraní com gana na quinta-feira, pela Libertadores, e jogar com esforço máximo no fim de semana pelo Gauchão. Esperamos sucesso nas duas competições. O elenco tem opções e é bem remunerado para cumprir as missões.