Há quase dois meses fora do time do Grêmio, o atacante peruano Beto da Silva segue em fisioterapia para tratar de uma lesão de grau três na coxa direita. O jogador, que teve ruptura no músculo bíceps femoral, ainda não teve cicatrização total. Por isso, o departamento médico trata sua volta com cautela.
– A área da lesão ainda apresenta edema, que não foi absorvido após a ruptura do músculo – explica o médico Paulo Rabaldo.
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Pela demora na recuperação, Beto da Silva ainda enfrenta dificuldades em realizar alguns movimentos, sobretudo quando necessita estender a coxa. Por vezes, o atacante é visto no gramado do CT Luiz Carvalho realizando corridas.
Mas ainda passa o maior tempo trabalhando com os fisioterapeutas. A lesão foi sofrida pelo jogador durante um treino em 10 de fevereiro. Como o prazo inicial de retorno estimado pelo departamento médico era 30 dias, Beto deveria ter voltado aos treinos no início de março.
Até por isso, os médicos evitam fazer uma nova previsão para que o atacante seja liberado para trabalhar com os preparadores físicos e, posteriormente, aos treinos com bola.
– Cada tipo de lesão tem um prazo médio de recuperação. Mas não podemos acelerar, ele precisa voltar 100% – completa Rabaldo.
Curiosamente, a lesão ocorreu no mesmo dia em que Beto teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário da CBF e ganhou condição de jogo.
O atacante teve 70% de seus direitos econômicos comprados por 400 mil euros (R$ 1,3 milhão) junto ao PSV da Holanda em janeiro. O peruano, que é naturalizado brasileiro, assinou contrato por quatro anos.
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