Não dava para esperar muito mais do que o Grêmio fez no sábado, no bom resultado que o empate com o Figueirense se tornou. Cito alguns motivos para sustentar isso. O primeiro, e mais importante, é que estávamos com time reserva, que não atua junto e sofreu com o desentrosamento, totalmente normal.
O segundo, é que pegamos um time desesperado para fugir do Z-4 e em sua casa. Como era de esperar, o Figueirense exerceu pressão em parte do jogo. E claro, o terceiro é que estamos totalmente mobilizados para o jogo de volta contra o Cruzeiro, pela semifinal da Copa do Brasil.
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Alguns jogadores que atuaram sábado, como Everton e Bolaños, por exemplo, podiam sentir algum receio de se machucar, e ficar de fora da partida que nos levará para a final da Copa do Brasil.
Claro que lamento as chances de gol perdidas por Batista, principalmente, que poderiam ter nos dado uma vitória em Floripa e nos deixado empatado em pontos com o Atlético-PR, hoje o último integrante do G-6 – perderíamos no número de vitórias. Mas o Figueira também teve suas chances – entre elas, uma cabeçada que forçou a grande defesa de Grohe – o que não me leva a lamentar o empate.
Defesa: boa resposta
A salientar, de novo, a boa performance da zaga, que não vazou, comprovando a fama de Renato de arrumador de defesas. Dentro de uma projeção de resultados para que o Grêmio termine o Brasileirão no G-6, o 0x0 estava nos planos. Agora, é foco na Copa do Brasil!