A bola aérea defensiva é um problema crônico do Grêmio. O repeteco infindável das falhas custou a vitória em Chapecó. Roger Machado ajeita a peneira pelo alto, ou brigar pelo G-4 será lucro.
Levar dois gols pelo alto da Chapecoense não tem cabimento. Levar dois gols de Thiego não tem cabimento. O ataque rendeu, marcou três vezes, porém a defesa furou. E ficamos com um ponto. A liderança começa a se distanciar com tropeços bobos.
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A bola aérea defensiva é uma das grandes decepções do trabalho de Roger, que já dura mais de um ano. Troca o parceiro de Pedro Geromel e segue a mesma tiriça. Kadu, Bressan, Fred ou Wallace. Tanto faz. Ocorrem falhas no posicionamento, na marcação ou na saída do goleiro. É um drama que nos eliminou no Gauchão, Primeira Liga e Libertadores.
Roger tem fama de estudioso do futebol. Pois deveria estudar como armar uma defesa pelo alto e, principalmente, como materializar isso no campo. A defesa furada na bola aérea impede o Grêmio de ser líder do Brasileirão.
Lá na frente, o ataque funcionou. Perdeu chances fáceis, mas deixou três marcas. Negueba teve estreia interessante, deu assistência. Se for mais eficiente do que Everton (o que não é difícil), ganhará espaço.
Uma das boas notícias foi volante Jaílson, que fez um bom jogo, marcou seu gol, mostrou potencial para crescer.
Passadas duas rodadas como visitante, o Grêmio terá de retomar fôlego em dois jogos em casa. Duas vitórias são fundamentais. A primeira sobre o Cruzeiro. Para tal, será fundamental estancar a sangria lá atrás.
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