O Grêmio está de parabéns. Desfalcado e com um a menos, empatou fora de casa com o Fluminense, reforçado pelo árbitro. É difícil vencer quando o homem de preto lhe sonega um pênalti e expulsa um jogador por exagero.
A atuação tricolor merece o reconhecimento do torcedor. Compacto, trocando passes, abriu o placar quando já tinha 10 em campo e suportou a pressão até a parte final do jogo. Merecia ter vencido. Pela entrega e organização e para compensar o apito inimigo.
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A falta de critério na arbitragem brasileira prejudicou o Grêmio duas vezes. Primeiro em um chute de longa distância, que encontrou o conforto do braço aberto do zagueiro Henrique, que estava dentro da área. Seria pênalti, mas André Luiz de Freitas Castro ignorou.
Cada árbitro apita o que bem entende nessas circunstâncias, o que gera injustiças. Você nunca sabe o que será marcado, uma ridícula incompetência da arbitragem nacional. Remunerados e passando por reciclagens periódicas, os homens do apito deveriam definir e aplicar critérios sem distinções.
Minha modesta opinião: foi pênalti. A batida foi de longe e, apesar do desvio, também de longe, havia tempo para Henrique guardar o braço. Contudo, ele o manteve aberto e só faltou agarrar a bola com a palma da mão.
A expulsão de Ramiro também foi um caso clássico de critérios difusos. De costas para o árbitro, Ramiro reclamou por achar que Edílson sofrera falta. Levou vermelho direto. Imagino que tenha falado algo para lá de grave ao árbitro para ele tomar uma decisão que influenciou no equilíbrio da partida.
Desde que se endureceu contra reclamações de jogadores, virou convenção que lances como o de Ramiro são punidos com cartão amarelo. Pois o cidadão do apito viu motivo para vermelho. Por mais que Ramiro tenha falhado ao reclamar, foi um exagero. Ao longo do Brasileirão, jogadores falarão barbaridades aos árbitros sem o vermelho como punição.
O critério mandou abraços em Volta Redonda. Na etapa final, Marcos Jr gritou e esbravejou na cara do árbitro e nada ocorreu. Mais tarde, empatou o jogo, seguiu tendo chiliques e ganhou um amarelo. A linha dura só serviu para Ramiro. Ou seja: o senhor Castro errou e foi injusto.
Que o empate sirva para manter o brio tricolor em alta. Jogamos bem, lutamos contra o Flu e mais um. A campanha é boa, temos condições de brigar lá no alto.
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