Alicerce tricolor nas primeiras quatro rodadas do Brasileirão, a defesa abusou das falhas. Até então invicta, vazou quatro vezes contra o Palmeiras, em quatro vacilos. Parece ter voltado ao padrão peneira do Gauchão e Libertadores.
O torcedor tem motivos para esbravejar, apesar da boa atuação do meio para frente. É dose marcar três gols na casa do adversário e sair derrotado. Roger Machado terá trabalho para acertar um sistema defensivo instável, que em junho ainda falha de forma tosca.
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No primeiro minuto de jogo, Gabriel Jesus recebeu o passe no ponto futuro, entre os zagueiros, e sentou o pé. Desatenção total e 1 a 0 no placar.
O Grêmio não se abalou. Tocou bola, se impôs, empatou em um lance com a ajuda da arbitragem e virou numa jogadaça de Edílson. Flertou com a vitória e a liderança. Mas vieram novas falhas.
Bruno Grassi levou um gol bobo, foi encoberto num chute alto e fraco, de um atacante que estava de costas para o gol e quase em ângulo. Nosso arqueiro trouxe o Palmeiras para cima. Se Marcelo Grohe não passa segurança em 2016, o que esperar de Grassi, um reserva que quando entra raramente faz a diferença?
Se Grassi comprometeu no empate, a marcação teve duas falhas de time de escola. No terceiro gol, o zagueiro palmeirense, conhecido por ser bom na bola aérea, veio embalado e subiu sozinho. Bressan ficou esperando parado, pulou e foi vencido. Era uma marcação óbvia, que não foi feita. Parece que não treinamos tais lances.
Depois, em cobrança de falta lateral, Thiago Santos também contou com o auxílio da ausência da marcação. Subiu solitário e matou o jogo. O gol de Edílson só cravou números finais ao placar.
Foi um jogaço de sete gols, que demonstrou que, acertado lá atras, o Grêmio pode brigar por título e Libertadores. Com a peneira vista em São Paulo, boas atuações e bons planos serão rasgados.
A liderança se foi e o momento de recuperação é no fim de semana, diante da Ponte. Com muita conversa, Roger terá de estancar a sangria mais uma vez. Pensávamos que a defesa estava arrumada. Foi um doloroso engano.
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