Logo em sua chegada ao Grêmio, o novo reforço tricolor Miller Alejandro Bolaños Reasco deixou claro: prefere ser chamado pelo primeiro nome, Miller, e não pelo sobrenome Bolaños. A explicação está na recorrência do seu sobrenome no Equador.
– Bolaños, há vários. Miller só tem um – explica o seu empresário, Jose Chamorro.
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O pedido do jogador, que usa o número 23 em referência ao ídolo Michael Jordan, não é recente. No Emelec, "Miller" estampava a parte posterior de sua camiseta abaixo do número favorito. Os narradores equatorianos também o chamavam de Miller – e a pronúncia é como em português, com o som da letra L. Já na seleção do Equador, tudo muda: o padrão é Bolaños, e a camisa é a 8.
O Grêmio já passou a utilizar o "Miller". É este o nome estampado em sua camiseta e a forma como é tratado nos corredores e nas redes sociais oficiais do clube.
– É uma questão fundamental respeitar o desejo do jogador para fazer qualquer tipo de ação. Mas Bolaños é como ele é conhecido. Vai ser um trabalho conjunto. É como o caso do Neymar Jr., que ele usa na camiseta. O nome Neymar ainda segue muito forte. Ele quer jogar com Miller, vamos trabalhar com isso, mas sabendo que vamos conviver com as duas marcas – explicou Beto Carvalho, executivo de marketing do Grêmio.
Pedidos para mudar "nome de guerra" no futebol
Nem sempre os jogadores de futebol são chamados da forma como preferem. Por isso, são comuns os casos de atletas que mudam o "nome de guerra" ao longo da carreira.
Quando chegou ao Corinthians, em 2005, Tevez afirmou que gostaria de ser chamado de Carlitos. É assim que seu nome é escrito na camisa do Boca Juniors atualmente.
Lucas Moura, atualmente no PSG, era chamado de Marcelinho quando subiu para o profissional do São Paulo pela passagem por uma escolinha de Marcelinho Carioca. Solicitou que fosse chamado pelo nome, e o apelido ficou somente como um capítulo de sua história no futebol. Gabigol, do Santos, quis tirar a pressão que o apelido o trazia e passou a ser apenas Gabriel.
Até Yuri Mamute, durante o ano passado, queria deixar o apelido animal para trás e ser conhecido apenas como Yuri. Mas a decisão durou apenas alguns dias, e o Mamute voltou a ser adotado. Outro caso curioso no Grêmio é o do zagueiro Erazo. Apesar de ser chamado pelo sobrenome, ele utilizava Frickson E. na camiseta.
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