Não ser cabeça de chave já deixava ao menos um clube de tradição e camisa forte no caminho, mas o sorteio não ajudou. A sorte passou longe do Grêmio, que caiu no equilibrado Grupo 6, com os argentinos do San Lorenzo e os equatorianos da LDU (velhos conhecidos de suas últimas participações na Libertadores), além dos mexicanos do Toluca.
Só clubes grandes, populares, com taças no armários em seus países e chances de terminar entre os dois que passam de fase. Além da parte técnica, ainda tem a longa viagem até o México na estreia. E com altitude: 2,7 mil metros. Quito, aliás, sede da LDU, fica a 2,8 mil metros do nível do mar.
A questão logística é um complicador: viagens cansativas e altitude, que podem interferir no planejamento do Gauchão e Primeira Liga. Não haverá jogo tranquilo – este é o ponto. Para se ter ideia, basta dizer que o Corinthians terá ao menos uma moleza: o Cobresal, do Chile.
Será decisão atrás de decisão logo na primeira fase para o Grêmio no Grupo 6, mas também é preciso dizer que o time de Roger Machado tem totais condições de se classificar inclusive em primeiro lugar, pelo que mostrou no Brasileirão.
É uma chave dura, mas sem bicho papão.
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