Grêmio e Kleber prosseguirão a conversa pela rescisão na Justiça. Os advogados de ambas as partes já se articulam na montagem de suas estratégias. Interessa às duas partes uma resolução definitiva e a ida aos tribunais. Isso abreviará o tempo de um desfecho para encerrar um casamento de três anos, 23 gols, 105 jogos, três cirurgias e muita frustração da torcida.
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O plano para a saída de Kleber é discutido exaustivamente desde o começo do ano. Depois do retorno do atacante do empréstimo ao Vasco, seus advogados e os do Grêmio sentaram à mesa para buscar solução. Como rescindir um contrato que sangraria em quase R$ 15 milhões os já combalidos cofres do Grêmio?
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Como contratos trabalhistas não permitem rescisão com pagamento parcelado, a única forma possível seria o pagamento à vista para encerrar o vínculo que se estenderia até 30 de novembro de 2016, e que a cada final de mês proporciona um salário bruto de R$ 740 mil para Kleber (com os descontos, sobram "apenas" R$ 640 mil líquidos).
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A única alternativa encontrada será a ida para a justiça trabalhista, onde um acordo vantajoso para ambos os lados será feito. Em 60 parcelas mensais, de aproximadamente R$ 250 mil, o Grêmio ressarcirá Kleber pelo encerramento do contrato. Pepe Dioguardi, empresário do jogador, receberá à vista os débitos relativos que constavam no contrato, e que o clube deixou de pagar nos últimos meses.
Dioguardi, que estava na Capital na sexta-feira, já sabe que propostas por Kleber não faltarão para o Brasileirão. Mesmo que um lucrativo contrato com o Fort Lauderdale Strikers, da segunda divisão dos Estados Unidos, tenha escapado pela falta de liberação, o Gladiador continuará sua carreira, mas longe da sua primeira Arena.
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