Os jogadores festejaram, a torcida aplaudiu, a direção gostou demais.
O segundo lugar no Brasileirão e a vaga direta para Libertadores são prêmios de consolação ao Grêmio do presidente Fábio Koff. Ele prometia o Brasil, a América e o mundo. Outra temporada se foi, outro ano sem título. Os presidentes passam. As taças não chegam.
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O Grêmio empatou com a Portuguesa, 0 a 0 estéril contra uma das equipes mais fracas da competição. Não oferece alento nas competições de 2014 ao ansioso tricolor, não abre as portas de um futuro otimista.
A crise financeira impede a chegada de reforços via aeroporto. Negociar e trocar jogadores, rebaixar a folha salarial são as três ações inadiáveis da diretoria.
O time corre por dois, o que é um mérito, mas joga mal, o que é a maior dor de cabeça.
Renato Portaluppi não gosta de treinar, é pouco criativo, mas controla o vestiário. Seu trabalho de campo sempre fica pela metade e não há quem o convença de trabalhar mais e melhor.
Os problemas táticos se arrastam, sem que a comissão técnica encontre soluções. Começam em dois laterais sem cacoetes de alas, um meio-campo carente de lucidez criativa e um ataque que não alcança as redes com regularidade. Quem vê o Grêmio com regularidade conhece as carência desde outubro, quem sabe antes.