A cada ano, a permanência dos técnicos no Campeonato Gaúcho vem aumentando. A paciência dos dirigentes, que já durou duas rodadas em campeonatos passados, pode permitir a quebra do recorde do Estadual: a melhor marca é de sete jogos sem mudança alguma.
Em 2019, depois de cinco rodadas e 30 partidas disputadas, nenhum técnico foi demitido do cargo entre os 12 clubes que participam da Gauchão. O desempenho é o segundo melhor da década, atrás apenas do ano passado.
Veja como estava a situação nos campeonatos anteriores:
2018
Foi o Gauchão com o menor número de trocas na década. Apenas três times mudaram seus comandantes: Juventude, São Paulo-RG e Veranópolis. A primeira queda foi de Antônio Carlos Zago (Juventude) após a sétima rodada.
2017
A primeira demissão ocorreu na terceira rodada. Carlos Moraes perdeu três jogos seguidos pelo Ypiranga de Erechim e foi dispensado.
2016
Ben-Hur Pereira foi demitido do Passo Fundo logo após a segunda rodada, quando levou 4 a 0 do Ypiranga em Erechim e 3 a 0 do São José no Vermelhão da Serra.
2015
Toquinho foi demitido do São Paulo-RG após a quinta rodada, junto com Rodrigo Bandeira, do União Frederiquense.
2014
Beto Almeida durou só duas rodadas no comando do São Luiz de Ijuí. Foi substituído por Mauro Ovelha. Foi o Gauchão com mais trocas nos últimos anos: nove, no total.
2013
Gilmar Iser treinava o Novo Hamburgo e caiu logo na segunda rodada. O campeonato teve oito trocas.
2012
Os dirigentes suportaram três rodadas sem mudanças. Após elas, foram logo três demissões: Karmino Colombini no Ypiranga de Erechim, Carlos Gavião no Pelotas e Marcelo Estigarribia no Canoas.
2011
Gilmar Iser caiu após duas rodadas treinando o Novo Hamburgo.
2010
Na segunda rodada, Celso Freitas não resistiu aos maus resultados do Esportivo, de Bento Gonçalves.