Foram dois jogos no Gauchão até agora. Uma derrota, para o São Paulo-RG, e um empate, com o São Luiz. Um começo indesejável, tendo em vista a curta duração do campeonato. A chance de recuperação do Avenida reside no duelo desta quarta-feira (24), às 19h30min, no Estádios dos Eucaliptos, contra o Grêmio.
Um dos principais nomes da equipe, o meia Diego Torres acredita que pode ser mesmo no jogo contra a transição gremista que a recuperação do Avenida pode começar. Confira na entrevista abaixo como o jogador projeta esta semana "especial", que será completada no sábado com um outro difícil confronto: com o Inter, no Beira-Rio.
Este começo de campeonato não está sendo dos melhores para o Avenida. O que está havendo?
Temos feito bons jogos, mas pecamos nos próprios erros. Criamos muitas chances no primeiro jogo, mais do que os adversários, mas foram mais efetivos. Aqui (em Santa Cruz do Sul, contra o São Luiz), marcamos dois gols, mas levamos dois e aconteceu o empate. Mas seguimos confiantes.
E agora o adversário é o Grêmio, com seu time de transição.
Eu preferiria enfrentar o time principal, por ser outro tipo de jogo. O time que vamos enfrentar é o de transição, mas com jovens com muito talento e, como vocês mesmo falam, é o futuro do Grêmio. Então respeitamos muito eles. Assistimos aos jogos e sabemos do potencial.
Depois do Grêmio, tem o Inter. Como o time encara esta semana, já que esses duelos são os de maior projeção no campeonato?
É importante para nós. Não faremos nada diferente. Mas é contra os grandes do Estado. Então, sabemos que o jogo pode mudar a vida principalmente dos mais jovens, já que sempre alguém está vendo. Empresário, um clube, um treinador. Por isso, digo para eles (os garotos do clube), "façam o máximo".
Existe alguma pressão sobre o Avenida, em função dos resultados até agora?
Pressão, ainda não. O campeonato é curto, mas recém começou. É parelho, uma vitória leva o time para cima. Então estamos, não digo tranquilos, mas conscientes de que precisamos somar pontos. Valorizamos todo ponto somado.
Ser um dos principais nomes deste elenco aumenta a sua responsabilidade?
Temos um grupo muito bom, no qual todos querem espaço. Sei minha responsabilidade, o que posso ofertar ao Avenida. Quando me ligaram, passaram o que queriam. Não estou a passeio, não estou aqui à toa.
O Avenida luta por qual objetivo no Gauchão?
O objetivo é classificar. Mas recém chegamos na Primeira Divisão, então no mínimo a ideia é deixar o clube na Primeira. Tem o estigma de clube que sobe e cai, falamos nas palestras que queremos mudar essa história.
