Os 42 anos, o técnico Gilmar Dal Pozzo espera voltar a fazer história no Gauchão. Neste domingo, ele quer levar o Veranópolis à final da Taça Farroupilha. Para isso, precisa eliminar o Inter no Beira-Rio. Em 2000, Gilmar era o goleiro do Caxias, que bateu o Grêmio de Ronaldinho na final e sagrou-se campeão gaúcho. No Olímpico, chegou a defender um pênalti cobrado pelo craque.
Zero Hora - É possível repetir aquela façanha do Caxias e, agora, contra o Inter, classificar-se em Porto Alegre?
Gilmar Dal Pozzo - Passar pelo Inter é um sonho e o sonho é possível. A dimensão seria quase a mesma. Digo a meus jogadores que as coisas não acontecem por acaso. Mostro o caminho para eles. Não peguei o pênalti do Ronaldinho por acaso, estudei muito a sua postura na hora da cobrança, como ele se posicionava e como batia na bola. Por isso defendi.
ZH - Você pretende tirar proveito do desgaste do Inter com a viagem ao Peru?
Gilmar - Não vejo como. O Inter tem recursos de sobra, voltou em voo fretado, e tudo o mais. No primeiro turno, o Inter nos enfrentou com o time considerado reserva e venceu por 3 a 1.
ZH - Apesar da boa campanha, o Veranópolis decepcionou contra a dupla Gre-Nal. Recentemente, contra o Grêmio, foi goleado em casa por 4 a 1. É possível ter esperanças no Beira-Rio?
Gilmar - Contra o Grêmio, fizemos o nosso pior jogo do campeonato. Havia grande expectativa e fomos mal. Tomamos quatro e poderíamos ter levado oito. O certo é que não iremos ao Beira-Rio apenas para defender. Iremos para jogar.