O Brasil ganhou mais um concorrente na disputa para ser país-sede da Copa do Mundo Feminina de 2027. Os Estados Unidos e o México apresentaram sua candidatura conjunta, nesta sexta-feira (8).
Além de EUA/México e Brasil, uma trinca europeia também deverá concorrer na disputa, marcada para ser decidida em maio de 2024: Bélgica, Alemanha e Holanda.
Os Estados Unidos e o México tornaram público em abril o seu interesse em se candidatar conjuntamente para sediar este evento. Se a indicação for aceita, a série de grandes torneios internacionais de futebol realizados na região norte-americana seria ainda mais ampla.
Os estadunidenses sediarão a Copa América de 2024, a Copa do Mundo de Clubes da Fifa de 2025 e, também, juntamente com o México e o Canadá, a Copa do Mundo Masculina de 2026. No caso da Copa do Mundo Feminina, os Estados Unidos já organizaram duas edições (1999 e 2003), enquanto que para o México seria a primeira vez.
A presidente da federação americana (US Soccer), Cindy Parlow Cone, disse que a candidatura ao Mundial feminino tem a vantagem de poder aproveitar muitos elementos do torneio masculino de 2026.
— Os Estados Unidos e o México estão numa posição única para sediar uma Copa do Mundo que aproveitará as mesmas instalações, infraestrutura e protocolos que foram usados para a Copa do Mundo masculina apenas um ano antes. Por isso, acreditamos que chegou a hora de organizar uma Copa que ofereça uma experiência de nível mundial tanto para jogadoras quanto para torcedores, desbloqueando o potencial econômico do futebol feminino — disse ela.
A Copa do Mundo Feminina de 2023 foi disputada na Austrália e na Nova Zelândia. Os Estados Unidos são o país mais vencedor na história do torneio, com quatro títulos.