A atual estrutura da Seleção Brasileira Feminina passará por mudanças. Após o desempenho abaixo do esperado na Copa do Mundo, com a eliminação na fase de grupos, a CBF fará uma reunião com a técnica Pia Sundhage, que deverá deixar o cargo. O contrato com a treinadora sueca vai até 2024, prevendo a disputa dos Jogos Olímpicos, mas deverá ser rescindido.
Conforme apurou a reportagem de GZH, a saída da atual comissão técnica, comandada por Pia Sundhage, deve ser efetivada quando a treinadora retornar ao Brasil. A chegada ao Rio de Janeiro está prevista para o final deste mês, quando ela conversará pessoalmente com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Depois da eliminação ainda na fase de grupos do Mundial, após o empate em 0 a 0 com a Jamaica, na última rodada da primeira fase, Pia e alguns de seus auxiliares viajaram de volta para a Suécia.
Ao longo do ciclo, que se iniciou em 2019, Pia comandou a Seleção em 57 jogos, com 34 vitórias, 13 empates e 10 derrotas — 67,2% de aproveitamento. O único título conquistado foi o da Copa América, de forma invicta, no ano passado.
No período, a treinadora sueca também comandou a Seleção na Olimpíada de Tóquio, quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final. Neste ano, perdeu o título da Finalíssima Feminina, nos pênaltis, para a Inglaterra, vice-campeã na Copa do Mundo. A eliminação na fase de grupos do Mundial da Austrália e Nova Zelândia foi o capítulo final.
Primeira despedida anunciada
No final de semana, Mayara Bordin, que atuava como supervisora na Seleção Feminina, anunciou sua saída por meio das redes sociais.