A Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia teve uma palavra que norteou a participação da Seleção Brasileira: "juntas". Esse era o mantra das gurias. Elas falaram sobre isso muitas vezes em entrevistas. Sobre a união do grupo, sobre se apoiarem e se fortalecerem em um momento tão importante como esse para o futebol feminino e para o Brasil.
Aqui no Grupo RBS nosso slogan da Copa também tinha essa palavra: "Juntos para torcer pelas gurias". E durante a cobertura do maior torneio de futebol do planeta percebemos que sim, estivemos juntos. Jogadoras, torcida, imprensa, todo mundo criando uma rede de conexões e boas energias para o Brasil ir o quanto mais longe fosse possível nesse caminho que poderia levar à conquista do título inédito.
A taça do Mundial não virá em 2023 e teremos muito a refletir sobre a eliminação precoce do Brasil. Mas temos mais ainda a comemorar quando pensamos na rede de suporte que se formou na torcida pela Seleção. Na Austrália, no Brasil, por todos os cantos do mundo houve mobilização para torcer por elas. Vibramos e sofremos ao lado delas. E vamos seguir assim: juntos pelas gurias, juntos pelo futebol feminino.
Frieza em todos os sentidos
No empate com a Jamaica, o Estádio Retangular de Melbourne estava mais frio do que os de Adelaide e Brisbane, quando o Brasil enfrentou Panamá e França, respectivamente. E não estamos falando da temperatura.
Nos dois primeiros jogos, a torcida brasileira presente trouxe um clima de arquibancada mais semelhante ao que estamos acostumados no Brasil, com entusiasmo, cânticos e apoio. Em Melbourne, porém, isso não aconteceu.
Claro que a eliminação da Seleção Brasileira não tem nada a ver com isso, mas é fato que o ambiente em Melbourne estava bem menos engajado do que os de Adelaide e Brisbane, nas duas partidas anteriores do Brasil.
Pontualidade britânica
Fomos almoçar por volta de 14h em um restaurante que fechava às 14h30min. Gentilmente, o garçom disse que não seria possível nos servir. Perguntamos a razão, pois o estabelecimento ainda estava aberto.
— Vocês teriam apenas 30 minutos para pedir o prato e comer. Não há como — disse.
Fomos almoçar em outro lugar.