Desde o pontapé inicial do confronto entre Catar 0x2 Equador, em 20 de novembro, foram 29 dias de Copa do Mundo, sendo 23 com ao menos uma partida para acompanharmos. Neste domingo (18), no último capítulo, Argentina e França fizeram final eletrizante que terminou com o tri dos sul-americanos e a coroação definitiva de Lionel Messi.
O Mundial do Catar foi marcado pelos protestos. Dentro e fora de campo. As seleções da Alemanha e da Inglaterra se manifestaram contra a decisão da Fifa de impedir o uso de braçadeiras em apoio à diversidade. Nas arquibancadas, a torcida iraniana clamou pela liberdade feminina.
Foi a primeira Copa que teve um jogo comandado por um trio arbitragem feminino. Tivemos ainda algumas zebras, principalmente na fase de grupos. Como não poderia ser diferente, teve seleção tradicional dando adeus com antecedência, caso da Alemanha.
O Catar foi palco da despedida de craques, como Messi e Cristiano Ronaldo, dos Mundiais. Marrocos fez história, ao deixar para trás Bélgica, Espanha e Portugal e levar o continente africano — e o mundo árabe — às semifinais de forma inédita.
O Oriente Médio viu também o sonho do hexa brasileiro ser adiado mais uma vez. Agora, serão três anos e meio de espera até a Copa do Mundo de 2026. Realizada em conjunto por Canadá, Estados Unidos e México, ela será a primeira no novo formato definido pela Fifa, com 48 seleções participantes.