A próxima edição da Copa do Mundo contará com um aumento de 50% no número de países participantes do maior torneio de futebol do planeta. Em 2026, 48 seleções cruzarão 16 cidades sede entre México, Estados Unidos e Canadá. A medida foi aprovada em 2016 pela diretoria executiva da Fifa após uma sugestão da Uefa.
— Financeiramente, o formato de 48 equipes é o mais atraente ou bem-sucedido, simplesmente porque o elemento esportivo prevalece e cada partida é importante. A decisão não deve ser motivada financeiramente, nem em termos de receita ou custos, mas o motor deve realmente ser o desenvolvimento do futebol e impulsionar o esporte em todo o mundo — comentou Gianni Infantino, presidente da FIFA, em entrevista à BBC, em dezembro de 2016.
A ideia é dividir os times em 16 grupos com três equipes cada — formato diferente das atuais oito chaves com quatro seleções. O modelo é mais rentável por permitir que partidas decisivas se multipliquem desde a primeira fase — com direito a penalidades para desempatar o jogo que definirá qual o segundo colocado de cada chave. A partir da segunda fase, sim, seriam 32 equipes, porém já em dinâmica de mata-mata. A extensão da competição não seria alterada, de acordo com as atuais projeções da Fifa.
A nova Copa do Mundo terá 80 partidas, 16 a mais do que as atuais 64. A data prevista para início é o 16 de junho, ainda sem confirmação por parte da Fifa, que em 2022 decidiu antecipar em um dia a estreia do mundial no Catar faltando poucas semanas para o apito soar.
As 16 cidades sedes serão: Atlanta, Boston, Dallas, Houston, Kansas City, Los Angeles, Miami, New York/New Jersey, Philadelphia, San Francisco e Seattle, nos Estados Unidos, Guadalajara, Cidade do México e Monterrey, no México, e Toronto e Vancouver no Canadá.
O aumento de 16 times a mais se dará, majoritariamente, para todas as federações continentais, menos a asiática, que seguirá com apenas uma vaga. A novidade é que as disputas eliminatórias chamadas de repescagem deixariam de existir.