O polonês Szymon Marciniak deu show de arbitragem na final da Copa do Mundo. Afinal, Argentina e França fizeram jogo de altíssima exigência não só pela qualidade do futebol. Também foi confronto duríssimo pelo nível de competitividade colocado em campo.
Uma das grandes do notícias deste domingo (18), no Catar, foi que o empate em 2 a 2 no tempo normal, que virou um 3 a 3 na prorrogação e terminou com a vitória por 4 a 2 dos argentinos nos pênaltis, se decidiu na bola e foi legitimada pelo apito.
Marciniak marcou três pênaltis com precisão na partida. Todos eles foram apitados com precisão no campo e sem a necessidade de qualquer interferência do VAR. O primeiro foi cometido por Dembélé em Di Maria. O argentino ganhou a frente da jogada e foi calçado pelo adversário com um toque sutil, mas determinante para impedir a sequência da jogada.
O segundo pênalti foi cometido por Otamendi. Por cima e por baixo, o zagueiro argentino fez a falta e derrubou Mouani dentro da área. Ele até poderia ter levado o amarelo, mas o juiz apenas marcou a infração.
Por fim, o terceiro lance também foi em favor dos franceses. Montiel fez uma ação de bloqueio e interceptou a bola com o braço aberto dentro da área. Infração apitada imediatamente no campo.
Outras duas decisões da arbitragem merecem destaque. Marciniak merece uma menção pelo amarelo aplicado por Thuram na prorrogação. O cartão foi aplicado porque o francês simulou um pênalti. A decisão foi tão firme e rápida quanto nas três penalidades marcadas.
Não posso deixar de falar da validação do gol de Messi na prorrogação. Ponto para a tecnologia porque ela foi necessária para trazer a segurança de que a bola cruzou completamente a linha.
Foi um grande jogo em que a arbitragem esteve à altura.