A Arábia Saudita chega à Copa do Mundo em um ambiente tumultuado pelas constantes trocas de treinadores. Em menos de três meses, foram três técnicos diferentes. Com nenhuma estrela e com jogadores pouco experientes em competições internacionais, a seleção saudita é candidata a não passar da primeira fase.
O técnico holandês Bert Van Marwijk, vice-campeão mundial em 2010 com a Holanda, foi quem classificou os sauditas para o Mundial, mas mesmo assim foi demitido do cargo por divergências com a federação. O substituto, o argentino Edgardo Bauza, ex-São Paulo e seleção argentina, durou apenas dois meses, após três derrotas em cinco amistosos.
O treinador escolhido foi o também argentino Juan Antônio Pizzi, que, em meio ao ambiente instável de moedor de técnicos, terá a missão de fazer o improvável: classificar o time para as oitavas de final, em um grupo que ainda tem Rússia, Egito e Uruguai.
Esta será a quinta Copa do Mundo da história da Arábia Saudita, sendo que, pela quarta vez, o técnico será um sul-americano. Em 1994, o técnico foi o também argentino Jorge Solari. Em 1998, o comandante foi o brasileiro Carlos Alberto Parreira. Em 2006, o treinador foi o também brasileiro Marcos Paquetá.
Ao longo das eliminatórias, o time jogava em um 4-3-3, com o meia Nawaf Albed sendo a principal referência técnica. Merece destaque o centroavante Mohammad Al Sahlawi, artilheiro das eliminatórias asiáticas com 16 gols.
Pelos parâmetros dos times de Van Marwijk e Bauza, o time-base teria: Al Muaiof; Al Shahrani; Osama Hawsawi, Omar Hawaswi e Al Harbi; Otayf, Al Faraj e Al Abed; Al Shehri, Al Jassim e Al Sahlawi. Porém, é difícil prever que mudanças Juan Antônio Pizzi fará na equipe, pois ele ainda não teve a oportunidade de comandar o time sequer em amistosos.