No reencontro de Rogério Ceni com o Cruzeiro na noite deste sábado (26), no Mineirão, a igualdade prevaleceu. O time mineiro abriu o placar aos 34 minutos do segundo tempo com Orejuela, após assistência de Marquinhos Gabriel. Porém, o Fortaleza empatou três minutos depois — Wellington Paulista aproveitou cruzamento e completou para o fundo da rede para empatar o jogo.
A igualdade no placar não ajuda nenhuma das equipes no Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro continua dentro da zona de rebaixamento, na 17ª posição, com 29 pontos. O Fortaleza, na 14ª colocação, mantém a distância de três pontos para a zona da degola.
Na próxima quinta-feira, pela 29ª rodada, o Cruzeiro visita o Botafogo no Engenhão, às 21h30min. Já o Fortaleza viaja a Florianópolis para enfrentar o Avaí, na Ressacada, na quarta-feira, às 19h30min.
O Cruzeiro foi melhor durante praticamente todo o jogo, mas apresentou um falso domínio ao longo do primeiro tempo. Apesar de ter mais a bola e de se aproximar mais da meta rival, o time da casa pecou muito nas tomadas de decisões.
Pela esquerda, Egídio errou muitos cruzamentos, um dos motivos para a bola mal ter chegado ao atacante Fred. Além disso, jogadores do setor ofensivo finalizaram pouco e mal nas oportunidades que conseguiram criar. Questionado pela torcida, David foi quem mais tentou, mas seguiu cometendo erros recorrentes. Como o Fortaleza pouco ameaçava, o sistema defensivo celeste não teve tanto trabalho, mas vacilou em lances importantes e errou passes bobos dos seus zagueiros e volantes.
O cenário não mudou na etapa final, e o Cruzeiro seguiu mais presente no campo de ataque. Sem ser atacado, o principal obstáculo passou a ser a tranquilidade para abrir o marcador. Depois de carimbar a trave com Marquinhos Gabriel, a equipe viu Orejuela premiar sua ótima atuação com o gol que daria alívio aos torcedores. Mas a vitória acabou não foi confirmada porque o time voltou a dar bobeira atrás. Desta vez, o vacilo aconteceu no único ataque importante do Fortaleza, o suficiente para sair o gol de empate de Wellington Paulista.
O técnico Rogério Ceni armou sua equipe um pouco mais recuada que o normal. A ideia do treinador era explorar os contra-ataques a partir dos erros do adversário e abusar da velocidade de seus atacantes pelo lado do campo.