Vai começar a competição de clubes mais importante do futebol brasileiro. Neste final de semana, Grêmio e Inter iniciam suas trajetórias em busca do título nacional. No Guia do Brasileirão, veja como as 20 equipes se prepararam e quem são os destaques individuais que podem brilhar no campeonato.
GRÊMIO
Chegou a hora?
O torcedor gremista teve de esperar 15 anos por uma conquista relevante, mas as últimas temporadas compensaram o calvário. A situação financeira do clube, ainda que difícil, anda no caminho para ser sanada. Em campo, Renato Portaluppi comanda uma equipe que, desde o ano passado, é elogiada por praticar o futebol mais plástico do Brasil. E as taças vêm em sequência: Copa do Brasil de 2016, Libertadores do ano passado, Recopa e Gauchão no início deste ano.
Neste cenário, a conquista do Brasileirão após 22 anos parece estar próxima. O Grêmio entra na competição como um dos favoritos destacados ao título. A maturidade do time é evidente com jogadores não se desesperam diante de condições adversas. E o futebol de trocas de passes curtos, envolventes e precisos encanta o país. A participação em várias competições paralelas pode atrapalhar, como foi o caso na temporada passada, mas ninguém duvida da força tricolor em busca de sua terceira conquista no Brasileirão.
Destaque
O passe sempre preciso, a movimentação incessante, a noção de espaço e tempo que torna desarmá-lo uma missão quase impossível. Arthur é uma joia que foi lapidada rapidamente. De repente, em menos de um ano como titular do Grêmio, transformou-se em um dos principais jogadores do futebol brasileiro, foi eleito o melhor jogador da final da Libertadores passada e é especulado para defender a Seleção na Copa. Negociado com o Barcelona, deve se despedir do clube que o formou neste Brasileirão.
Técnico
Renato Portaluppi
Principais títulos
Campeão mundial (1983), 3 vezes campeão da Libertadores (1983, 1995 e 2017), 2 vezes campeão brasileiro (1981 e 1996).
Posição em 2017
4º lugar
Estádio
Arena do Grêmio (60,5 mil pessoas)
Time-base (4-2-3-1)
Marcelo Grohe; Leo Moura, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Maicon e Arthur; Ramiro, Luan e Everton; André
INTER
O primeiro passo da reconstrução
O torcedor colorado está doído, machucado pelo período mais difícil de sua história. O Inter atravessou duas temporadas de pesadelo. Em uma, a campanha desastrosa no Brasileirão levou à então inédita queda para a Série B. Na segundona, em 2017, o acesso veio aos trancos e barrancos, com trocas de técnicos e o vice-campeonato, atrás do América-MG.
O Brasileirão de 2018, portanto, pode marcar o início da reconstrução colorada e sua reinserção no convívio dos grandes do futebol brasileiro. O começo da temporada teve os altos e baixos que se esperam nesse momento de retomada. Odair Hellmann, auxiliar alçado a técnico no início do ano, deu padrão de jogo à equipe e insistiu na ideia de que seus comandados têm de colocar a bola no chão e trocar passes. Foi bem sucedido durante a primeira fase do Gauchão, mas a sequência de três Gre-Nais, que acabou eliminando o Inter do Estadual, mostrou que o time ainda não está pronto. Em compensação, a luta dedicada na vitória de 2 a 0, no último clássico, mesmo que não tenha evitado a desclassificação, trouxe indícios de que o trabalho está no caminho certo. Até onde ele pode ir, é outra questão que só o enfrentamento com gigantes do futebol nacional poderá responder.
Destaque
Entra ano, sai ano, e Andrés D'Alessandro permanece como principal referência técnica, líder do vestiário e dono da braçadeira de capitão do Inter. Aos 36 anos, o argentino disputará seu nono Brasileirão pelo clube. Se o seu ótimo desempenho no início do ano é algum indício do que virá, será mais uma vez peça decisiva para a campanha colorada.
Técnico
Odair Hellmann
Principais títulos
Campeão mundial (2006), 2 vezes campeão da Libertadores (2006 e 2010), 3 vezes campeão brasileiro (1975, 1976 e 1979)
Posição em 2017
Vice-campeão da Série B
Estádio
Beira-Rio (51,3 mil)
Time-base (4-2-3-1)
Marcelo Lomba; Fabiano, Moledo, Cuesta e Iago; Rodrigo Dourado e Edenilson; Pottker, D'Alessandro e Patrick; Damião
PALMEIRAS
Milionário e pressionado
O Palmeiras fazia o melhor início de temporada do futebol brasileiro até perder a final do Paulistão para o Corinthians. O milionário elenco vinha rendendo nas mãos de Roger, mas agora terá de lidar com a pressão após a derrota para o maior rival. A "boa" dor de cabeça do treinador está no ataque, onde Borja e Keno se revezam completando o trio ofensivo.
Destaque
Dudu está em sua quarta temporada no clube. É o capitão da equipe e já é o segundo maior artilheiro do século. No Palmeiras, virou liderança dentro e fora de campo, chegando até a ser convocado para a Seleção Brasileira.
Técnico
Roger Machado
Principais títulos
Campeão da Libertadores (1999), 9 vezes campeão brasileiro
Posição em 2017
2º lugar
Estádio
Allianz Parque (43,7 mil)
Time-base (4-3-3)
Jaílson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Willian, Borja (Keno) e Dudu
CRUZEIRO
Sem Fred, mas embalado
A maior contratação da temporada também foi a maior frustração. Fred veio do Atlético-MG, mas lesionou o joelho e vai ficar de fora da equipe por até oito meses. Sem o centroavante, Mano Menezes tenta reencontrar um esquema do meio para frente. A confiança com o título mineiro, conquistado com vitória de 2 a 0 sobre o rival Atlético-MG, pode ajudar.
Destaque
O meia é o único titular indiscutível do ataque do Cruzeiro. Chegou para fazer parceria com Arrascaeta e acabou ganhando a vaga do uruguaio em alguns momentos em que o treinador prefere escalar apenas um armador.
Técnico
Mano Menezes
Principais títulos
2 vezes campeão da Copa Libertadores (1976 e 1997), 4 vezes campeão Brasileiro (1966, 2003, 2013 e 2014).
Posição em 2017
5º lugar
Estádio
Mineirão (61,8 mil)
Time-base (4-2-3-1)
Fábio; Edilson, Léo, Murilo e Egídio; Henrique, Ariel Cabral, Robinho, Arrascaeta (Rafinha) e Thiago Neves; Sassá (Raniel)
CORINTHIANS
Cascudo e vencedor
Organizado e eficiente. O Corinthians perdeu peças importantes em relação a 2017 como o zagueiro Pablo, o lateral Guilherme Arana e o atacante Jô. Mesmo assim, acaba de ganhar o Paulistão contra o Palmeiras, dentro do Allianz Parque. O técnico Fábio Carille segue firme no comando da comissão técnica, com Rodriguinho como destaque no meio-campo. Em busca de mais um título do Brasileirão, a equipe lidera seu grupo na Libertadores, mas ainda busca por um "fazedor de gols".
Destaque
Jogador experiente e de boa técnica, Rodriguinho não se destaca apenas por sua contribuição em campo. É um líder do grupo vencedor comandado por Fábio Carille. Virou herói do título paulista com o gol que marcou na vitória no Allianz Parque.
Técnico
Fábio Carille
Principais títulos
2 vezes campeão mundial (2000 e 2012), campeão da Libertadores (2012), 7 vezes campeão brasileiro.
Posição em 2017
Campeão
Estádio
Arena Corinthians (47,6 mil)
Time-base (4-2-3-1)
Cássio, Fagner, Balbuena, Henrique e Sidcley; Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho e Clayson; Émerson Sheik.
FLAMENGO
Expectativa x Realidade
Clube com capacidade de investimento, estrelas no elenco e a maior torcida do país a empurrar. Tudo parecia caminhar para um ano de glórias do Flamengo, mas o início de 2018 foi turbulento. Começou com a saída de Reinaldo Rueda para a seleção chilena e a realocação de Paulo César Carpegiani, antes contratado como executivo, para treinar a equipe. Agora, o clube busca novo técnico para colocar a temporada nos trilhos.
Destaque
Principal contratação da temporada, Henrique Dourado, o artilheiro do Brasileirão do ano passado (quando vestia a camisa do Fluminense) é a esperança de gols na competição.
Técnico
Sem técnico
Principais títulos
Campeão mundial (1981), campeão da Libertadores (1981), 6 vezes campeão brasileiro
Posição em 2017
6º lugar
Estádio
Nilton Santos, o Engenhão (46,8 mil pessoas), e Maracanã (78,8 mil)
Time-base (4-1-4-1)
Diego Alves; Pará, Réver, Rhodolfo e Renê; Jonas; Everton Ribeiro, Diego, Lucas Paquetá e Everton; Henrique Dourado
ATLÉTICO-MG
Instabilidade no Galo
A perda do Campeonato Estadual para o rival Cruzeiro colocou mais pressão em uma temporada irregular do Atlético-MG. Os maus desempenhos durante as competições, aliados a uma atitude desproporcional do treinador Oswaldo de Oliveira com um jornalista mineiro, culminaram na demissão do técnico. O substituto ainda não foi escolhido e o clube mantém Thiago Larghi como interino.
Destaque
Contratado para substituir Fred, que voltou para o rival Cruzeiro, o veterano de 37 anos é o principal finalizador da equipe mineira.
Técnico
Thiago Larghi
Principais títulos
Campeão da Libertadores (2013) e campeão brasileiro (1971).
Posição em 2017
9º lugar
Estádio
Arena Independência (23 mil torcedores)
Time-base (4-2-3-1)
Victor; Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Elias, Otero, Cazares e Luan; Ricardo Oliveira.
SANTOS
A gurizada de Jair
Eduardo Sasha (ex-Inter) caiu como uma luva na equipe, assim como Gabigol, que retornou após temporadas ruins na Europa. Com apenas 17 anos, o garoto Rodrygo também virou titular do time de Jair Ventura, mantendo a cultura do time da Vila de revelar jovens talentos.
Destaque
O goleiro foi o craque do time no ano passado e, ao lado de Renato, é a "voz da experiência" no jovem elenco. Aos 34 anos, teve sua convocação pedida por imprensa e torcida santista, mas Tite não o chamou.
Técnico
Jair Ventura
Estádio
Vila Belmiro (16 mil)
Posição em 2017
3º lugar
Principais títulos
2 vezes campeão mundial (1962 e 1963), 3 vezes campeão da Libertadores (1962, 1963 e 2011) e 8 vezes campeão brasileiro.
Time-base (4-3-2-1)
Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Alison, Renato, Eduardo Sasha, Arthur Gomes e Rodrygo; Gabriel.
SÃO PAULO
Sob novo comando
O São Paulo teve um início de ano difícil, que culminou na demissão de Dorival Júnior. Com Diego Aguirre, a equipe foi até as semifinais do Campeonato Paulista. O uruguaio contará com o reforço de seu compatriota, o centroavante Gonzalo Carneiro, que esteve na mira do Grêmio, para o Brasileirão. Ele disputará a titularidade com com o colombiano Tréllez e com Diego Souza, contratado por R$ 10 milhões junto ao Sport.
Destaque
Meia habilidoso, capaz de dribles desconcertantes e passes açucarados, o peruano Cueva vive uma relação de amor e ódio com o torcedor são-paulino em meio a casos de indisciplina. Quando está com o foco todo voltado para o clube, pode decidir.
Técnico
Diego Aguirre
Principais títulos
3 vezes campeão mundial (1992, 1993, 2005), 3 vezes campeão da Libertadores (1992, 1993, 2005) e 6 vezes campeão brasileiro.
Posição em 2017
13º lugar
Estádio
Morumbi (66,8 mil)
Time-base (4-1-4-1)
Sidão; Éder Militão, Arboleda, Rodrigo Caio, Reinaldo; Jucilei; Marcos Gabriel, Petros, Cueva, Nenê; Tréllez.
BOTAFOGO
Título para dar confiança
Não tem sido um ano tranquilo no Botafogo. O time carioca foi o primeiro entre os grandes do país a mudar de técnico nesta temporada. Felipe Conceição deu lugar a Alberto Valentim. Em campo, uma surpreendente eliminação na abertura da Copa do Brasil para o desconhecido Aparecidense de Goiás. Mas a equipe chega ao Brasileirão confiante. A vitória sobre o Vasco garantiu a conquista do Estadual.
Destaque
Trazido do Inter no ano passado, Brenner se adaptou bem ao Botafogo e transformou-se em uma dos principais jogadores da equipe. Foi artilheiro do time no Carioca, com seis gols.
Técnico
Alberto Valentim
Principais títulos
2 vezes campeão brasileiro (1958 e 1995)
Posição em 2017
10º lugar
Estádio
Nilton Santos, o Engenhão (46,8 mil pessoas)
Time-base (4-2-3-1)
Gatito Fernández, Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello e Moisés; Marcelo, Rodrigo Lindoso, Renatinho, Luiz Fernando e Léo Valencia; Brenner.
VASCO
Oscilações cruzmaltinas
O time de Zé Ricardo vive altos e baixos na temporada. Alterna bons resultados, como o empate no Mineirão contra o Cruzeiro, pela Libertadores, com derrotas doídas como a da final do Carioca, para o Botafogo. A equipe se notabilizou no Campeonato Estadual pelos gols marcados nos últimos minutos de jogo. Na final do Carioca, porém, provou do próprio veneno ao sofrer o gol nos minutos finais que levou a decisão aos pênaltis.
Destaque
O meia-atacante Paulinho, de 17 anos, é a principal aposta de Zé Ricardo nesta temporada. Lançado aos 16 anos, no ano passado, o jogador disputou o Sul-Americano sub-17 com a seleção brasileira.
Técnico
Zé Ricardo
Principais títulos
Campeão da Libertadores (1998), 4 vezes campeão brasileiro (1974, 1989, 1997 e 2000)
Posição em 2017
7º lugar
Estádio
São Januário (21,8 mil)
Time-base (4-2-3-1)
Martín Silva; Galhardo, Paulão, Erazo, Fabrício; Wellington Martins, Desábato; Yago Pikachu, Wagner, Paulinho; Riascos
FLUMINENSE
Tempos difíceis
O time já combalido pelas dificuldades financeiras em 2017 tornou-se ainda mais limitado nesta temporada. O Fluminense de Abel Braga perdeu Gustavo Scarpa e Henrique Dourado no início do ano. Abelão tenta se virar com a garotada, mas a vida do Flu pós-parceria com a Unimed é mesmo dura. Viu-se no Campeonato Carioca, em que a equipe foi eliminada nas semifinais pelo Vasco.
Destaque
O vácuo deixado pela saída de Henrique Dourado para o Flamengo foi preenchido, ao menos parcialmente, pelo jovem Pedro, de 20 anos. Os sete gols transformaram o centroavante em artilheiro do Campeonato Carioca.
Técnico
Abel Braga
Principais títulos
4 vezes campeão brasileiro (1970, 1984, 2010 e 2012)
Posição em 2017
14º lugar
Estádio
Nilton Santos, o Engenhão (46,8 mil pessoas), e Maracanã (78,8 mil)
Time-base (3-4-2-1)
Júlio César; Renato Chaves, Gum e Ibañez; Gilberto, Jadson, Richard e Ayrton Lucas; Marcos Júnior e Sornoza; Pedro
ATLÉTICO-PR
Foco no Brasileirão
O planejamento do Atlético-PR em 2018 vem dando certo. Os titulares estão na quarta fase da Copa do Brasil, enquanto o time alternativo sagrou-se campeão estadual diante da equipe principal do Coritiba na decisão. O nome escolhido para comandar o grupo é o emergente técnico Fernando Diniz. É com esta convicção que o Furacão busca surpreender no campeonato.
Destaque
Aos 29 anos, Guilherme é referência em um Atlético-PR que pouco atuou em 2018. Formado na base do Cruzeiro, está no Furacão desde 2017 e soma sete gols em 26 partidas.
Técnico
Fernando Diniz
Principais títulos
Campeão brasileiro (2001)
Posição em 2017
11º lugar
Estádio
Arena da Baixada (42,3 mil)
Time-base (3-4-3)
Santos; Wanderson, Paulo André e Thiago Heleno; Jonathan, Matheus Rossetto, Raphael Veiga e Thiago Carleto; Guilherme, Nikão e Ribamar.
CHAPECOENSE
Início de ano complicado
O crescimento do fim de 2017, quando o time buscou uma vaga na Libertadores, não se manteve neste início de temporada. A Chape caiu logo na estreia da competição sul-americana, perdendo os dois jogos para o Nacional, de Montevidéu. Restou o foco no Campeonato Catarinense e, apesar da melhor campanha na fase classificatória, levando a decisão para a Arena Condá, o time do oeste catarinense perdeu a taça para o Figueirense.
Destaque
Artilheiro do time na temporada, o experiente Wellington Paulista, com passagens por Botafogo, Grêmio e Cruzeiro, entre outros, é o principal jogador da Chape.
Técnico
Gilson Kleina
Principais títulos
Copa Sul-Americana (2016)
Posição em 2017
8º lugar
Estádio
Arena Condá (22,8 mil)
Time-base (4-3-1-2)
Jandrei, Apodi, Rafael Thyere, Nery Bareiro e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo, Elicarlos e Canteros; Guilherme e Wellington Paulista.
BAHIA
Com a batuta de Guto
Bahia e Guto Ferreira vêm formando uma relação eficiente. Depois do título da Copa do Nordeste em 2017, o clube sagrou-se campeão baiano com duas vitórias diante do rival Vitória nas decisões deste ano. O time perdeu seu goleador Hernane "Brocador", que foi para o Grêmio, mas confia na força da torcida na Fonte Nova para brigar por lugares mais altos no Brasileirão.
Destaque
Destaque do Bahia em 2017, Zé Rafael foi sondado por vários clubes no Brasil, mas acabou ficando no clube baiano. Formado no Coritiba, ele acertou por três temporadas com o clube no ano passado.
Técnico
Guto Ferreira
Principais títulos
2 vezes campeão brasileiro (1959 e 1988)
Posição em 2017
12º lugar
Estádio
Arena Fonte Nova (50 mil)
Time-base (4-2-3-1)
Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Tiago, Lucas Fonseca e Mena; Nilton, Gregore, Vinícius, Zé Rafael e Marco Antônio; Edigar Junio.
VITÓRIA
Luta pela permanência
Vice-campeão estadual, perdendo para o rival Bahia, o time de Vagner Mancini está na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil, em meio ao confronto com o Inter. Na temporada passada, assim como em 2016, o Vitória lutou até o fim contra o rebaixamento e, neste ano, o primeiro objetivo é somar os pontos necessários para ficar na Série A.
Destaque
O atacante Neilton é o principal nome da equipe. O jogador, de 24 anos, foi formado nas categorias de base do Santos e tem passagens por São Paulo, Cruzeiro e Botafogo no currículo.
Técnico
Vagner Mancini
Principais títulos
4 vezes campeão da Copa do Nordeste (1997, 1999, 2003 e 2010)
Posição em 2017
16º colocado
Estádio
Manoel Barradas, o Barradão (34.535 pessoas)
Time-base (4-2-2-2)
Fernando Miguel; Lucas, Ramon, Walisson Maia, Pedro Botelho; Fillipe Soutto, Uillian Correia, Juninho, Nickson; Neílton e Jonatas Belusso.
SPORT
Negociações e frustrações
Foi um início de ano de negociações do Sport, com mais saídas do que chegadas. Vendeu Diego Souza para o São Paulo, Rithely para o Inter e André para o Grêmio. O time sofreu em campo: foi eliminado para o Santa Cruz nas semifinais do Campeonato Estadual e saiu da Copa do Brasil de forma impressionante. Após abrir uma vantagem de três gols contra o Ferroviário, sofreu o empate e caiu nos pênaltis.
Destaque
A principal referência da equipe é o volante Anselmo, ex-Inter. Apesar de não ser o expoente técnico da equipe é o capitão e homem de confiança de Nelsinho Baptista.
Técnico
Nelsinho Baptista
Principais títulos
Campeão Brasileiro (1987)
Posição em 2017
15º lugar
Estádio
Ilha do Retiro (35 mil pessoas)
Time-base (4-2-3-1)
Magrão; Raul Prata; Ernando, Léo Ortiz, Sander; Anselmo, Felipe Bastos; Marlone, Andrigo, Everton Felipe; Rogério.
AMÉRICA-MG
Com a base da Série B
O título da Série B em 2017, desbancando o favorito Inter, e a classificação direta para as oitavas de final da Copa do Brasil deram moral ao América-MG. A aposta para evitar o rebaixamento é na manutenção da base de jogadores do ano passado e, principalmente, do técnico Enderson Moreira, um dos treinadores mais longevos do futebol brasileiro.
Destaque
Natural de Esteio, o atacante Aylon foi o artilheiro do time no Campeonato Estadual com seis gols. Contratado pelo Inter em 2014, depois foi emprestado para Paysandu, Goiás e, agora, ao América.
Técnico
Enderson Moreira
Principais títulos
2 vezes campeão da Série B (1997 e 2017)
Posição em 2017
Campeão da Série B
Estádio
Arena Independência (23 mil torcedores)
Time-base (4-2-3-1)
João Ricardo; Norberto, Messias, Rafael Lima e Giovanni; David, Zé Ricardo, Serginho, Aylon e Luan; Rafael Moura.
CEARÁ
Vozão cansado, mas feliz
O Ceará é o time que mais jogou no Brasil entre os 20 times da Série A. Já são 28 partidas em 83 dias — um jogo a cada três dias. De volta à Série A depois de sete anos, o Vozão acaba de vencer o Estadual, está nas quartas da Copa do Nordeste e o único tropeço na temporada foi a eliminação em casa, nos pênaltis, para o Atlético-PR na Copa do Brasil.
Destaque
Com apenas 19 anos, o centroavante Arthur caiu nas graças da torcida do Ceará e é o principal jogador da equipe de Marcelo Chamusca.
Técnico
Marcelo Chamusca
Principais títulos
Copa do Nordeste (2015)
Posição em 2017
3º lugar na Série B
Estádio
Castelão (63,9 mil pessoas)
Time-base (4-4-2)
Éverson, Pio, Valdo, Luiz Otávio e Ernandes; Richardson, Juninho, Wescley e Ricardinho; Felipe Azevedo e Arthur.
PARANÁ
Velhos conhecidos da Dupla
O garoto Caio Henrique (ex-Atlético de Madrid) é o principal reforço para o Brasileirão. Carlos Eduardo, ex-Grêmio, chegou com moral, assumiu a camisa 10 e vem se destacando no time de Micale. Além dele, a equipe paranaense ainda tem outros velhos conhecidos dos gaúchos como Alemão, Neris e Diego, ex-Inter, e Guilherme Biteco, ex-Grêmio.
Destaque
Formado no Grêmio, Carlos Eduardo pintou como grande promessa em 2007. Depois que voltou da Rússia, porém, não conseguiu mais se firmar. No Paraná, parece ter encontrado o lugar para recuperar seu futebol.
Técnico
Rogério Micale
Principais títulos
2 vezes campeão da Série B (1992 e 2000)
Posição em 2017
4º lugar da Série B
Estádio
Durival Britto (17,1 mil pessoas)
Time (4-2-3-1)
Richard; Alemão, Neris, Rayan e Mansur; Vilela, Wesley Dias, Diego (Feijão), Carlos Eduardo e Marcelo; Thiago Santos.