Finalmente o Juventude atingiu o seu grande objetivo da temporada: manter-se na Série B. E, convenhamos, não tão finalmente assim: ainda faltam dez rodadas para o campeonato terminar. Portanto, uma conquista de alto mérito e que deve ser louvada e exaltada por todos os gaúchos.
Eu vinha escrevendo desde o começo que ao Juventude interessava, sobretudo, a permanência na segunda divisão brasileira e que, por enquanto, está de bom tamanho. Alguns dirão que o meu clube por ter frequentado a Série A por quase quinze anos seguidos, bem que poderia ter maiores aspirações. Mas para quem conheceu o inferno de nem sequer pertencer a nenhuma série, suando para entrar na D e subir para a C, já fomos longe demais.
Agora, daqui para a frente, em que tudo será lucro, quem sabe esse "longe demais" possa se espichar para outro patamar. Por que não?
A vitória da noite desta sexta-feira sobre o Paysandu deixou claro que nada é fácil. Os visitantes vieram fechados, a fim de se defender e levar um empate. E por pouco não o conseguiram. O que seria uma injustiça pelo volume de jogo das duas equipes, onde os alviverdes tiveram 70% de posse de bola. Tal a diferença, embora as chances de gol foram mínimas em função da retranca paraense.
Atualmente ocupando a quinta colocação, com o olho e a um passo do G-4, vamos tentar levar com calma e sem euforia. Afora o Internacional, que vai ser o campeão tranquilo, os demais pretendentes a subir irão alternar posições. Tudo poderá acontecer. E diante dessa expectativa vamos aguardar as próximas e emocionantes rodadas.
Para o Juventude já ficou bem assim. O resto a Deus pertence.