O período inativo de 14 meses não é a maior preocupação do Santos em relação a Nilmar. Respaldado pelo fisioterapeuta Luiz Rosan, ex-Seleção Brasileira, o Peixe acredita que pode recuperar o atacante em cerca de um mês. Mais do que isso, tem Ricardo Oliveira como exemplo para apostar no novo camisa 18.
Nilmar e Ricardo Oliveira têm mais em comum do que a posição e a passagem pela Seleção Brasileira. Ambos jogaram no futebol do Oriente Médio e ficaram meses sem entrar em campo antes de retornar ao Brasil.
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Oliveira, porém, treinou durantes as férias e se apresentou em forma ao Peixe no início de 2015. Na época, trabalhava em dois períodos e foi artilheiro do Brasileirão daquele ano. Antes, aceitou contrato de risco válido apenas pelo Paulistão, com salário considerado baixo, para depois renovar contrato.
Em Nilmar, a diretoria santista vê potencial para repetir apresentações por Internacional e Corinthians. Além disso, o sétimo reforço da temporada chega sem a pressão de ser o principal atacante do elenco, já que o técnico Levir Culpi tem Kayke e Ricardo Oliveira à disposição.
- Quando eu fiquei sem jogar, sabia que eu encararia isso aqui ou em qualquer outro lugar. Um jogador com meu histórico ficar sem ano de jogar gera desconfiança normal no futebol. Minha motivação está dentro de mim. Eu tenho responsabilidade de voltar ao alto nível. Sempre atuei em alto nível. Esse ano foi difícil. Venho para me resgatar. Encontrei grandes profissionais. Eles sabem o tamanho do meu desejo de voltar a jogar. A pressão e a desconfiança só fazem o jogador crescer - afirmou Nilmar em sua apresentação.
Mesmo antes de assinar contrato, o atacante de 32 anos já iniciava sua recuperação no Peixe. Sob supervisão de Rosan, ele treina pouco mais de seis horas por dia, de manhã e à tarde.