A permanência ou não de Conca no Fluminense em 2015 passa por uma cláusula sobre a multa contratual que envolve o clube e a Unimed e faz com o que valor de uma possível venda seja apenas um terço do total. O argentino pode deixar o Tricolor carioca sem consentimento entre o clube e o antigo patrocinador desde que o interessado se disponha a pagar R$ 10 milhões. Desse valor, a Unimed tem direito a receber 66,6% e o Fluminense ficaria com 33,3%, conforme estipulado em contrato entre as partes.
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Uma oferta de R$ 3,3 milhões pode tirar o jogador do clube este ano. Isso porque o ex-patrocinador, responsável por arcar com R$ 500 mil dos R$ 750 mil recebidos por Conca, não tem interesse em custear o valor até janeiro de 2017, quando o contrato do meia acaba. A Unimed, então, abdicaria de receber os R$ 6,6 milhões relativos à multa.
Ciente de que o Fluminense não aceitaria tal estratégia, a Unimed, detentora de 80% dos direitos econômicos do argentino, pode obrigar o clube a bancar o salário integral de Conca. Hoje, o clube é responsável pelo pagamento somente de R$ 250 mil, parte na carteira e parte como imagem.
O Fluminense, por sua vez, não irá facilitar de maneira alguma a saída de Conca. Mário Bittencourt, vice de futebol, é quem está tratando especialmente do assunto com respaldo do presidente do clube, Peter Siemsen.
Em meio à possibilidade de perder o argentino, o Fluminense também negocia o espaço da manga da camisa com duas escolas de idiomas: Fisk e CNA. A verba relativa a esse patrocínio, portanto, seria um trunfo para segurar Conca, caso o clube assuma o salário integral do jogador, mediante o fato de os interessados pagarem a parte da multa que diz respeito apenas ao Fluminense.
Nos bastidores, Conca disse a pessoas envolvidas na negociação que não se opõe a uma transferência para o rival Flamengo desde que a saída não seja conturbada.
*LANCEPRESS