Como o próprio apelido de Maestro sinaliza, Paulo Henrique Ganso chegou ao São Paulo para reger a orquestra tricolor. O meia, apesar da camisa 8, tem características de um 10, criador de jogadas.
Mas o Sampa já tem seu camisa 10. E para que Ganso seja titular da equipe, é Jadson, que ainda não conquistou a confiança do torcedor são-paulino, quem provavelmente iria para o banco de reservas.
- A torcida não pega no pé do Jadson, se não me engano é o líder de assistências do Brasileiro. Fica a critério do Ney Franco (me escalar). Ele (Jadson) é um baita jogador - disse Ganso, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.
Perguntado qual acredita ser o esquema ideal para que possa render no Tricolor, o Maestro preferiu não palpitar, mas deixou claro onde prefere atuar no campo.
- Não sei, isso a gente vai trabalhar dentro do período que tivermos. Onde eu atuo bem é ali centralizado, servindo os atacantes - completou o meia.
Despreocupado com a chegada do camisa 8, Jadson dá as boas-vindas ao mais novo são-paulino e afirma que os dois podem atuar juntos no clube do Morumbi.
- Já jogamos na Seleção e não vejo problema nenhum em jogar aqui no São Paulo também. O importante são os resultados em campo. Se a gente jogar junto novamente, tem tudo para dar certo mais uma vez - disse o camisa 10, ao site oficial do clube.