A pandemia de covid-19, que já provocou o cancelamento, a suspensão e a remarcação de diversos eventos esportivos mundo afora, segue gerando prejuízos milionários. Um dos esportes mais afetados é a Fórmula-1, que movimenta bilhões de euros por ano.
De acordo com o calendário, o campeonato já deveria ter tido a disputa de sete etapas, sendo a última delas o tradicional Grande Prêmio de Mônaco.
Um estudo feito pelo Instituto Monegasco de Estatísticas e Estudos Econômicos concluiu que o cancelamento do GP gerou prejuízos na casa de 100 milhões de euros (R$ 581,3 milhões) ao Principado.
Para chegar a esta quantia, o instituto levou em consideração os seguintes números: 70 milhões de euros seriam gastos pelo público ao longo do final de semana, onde são disputadas três sessões de treinos livres, o treino oficial de classificação e a corrida; 18 milhões de euros de gastos na redes hoteleiras e nos restaurantes da região de Mônaco e da cidade francesa de Nice; e outros 10 milhões de euros em transportes e compras de souvenirs.
O GP de Mônaco foi cancelado no dia 20 de março, depois de uma reunião entre os chefes de equipes, a FIA e a empresa organizadora do campeonato.
Das sete provas não realizadas, apenas duas foram oficialmente canceladas — além de Mônaco, a corrida de abertura da temporada, em Melbourne, na Austrália. As outras cinco são consideradas como suspensas: Bahrein, Vietnã, China, Holanda e Espanha.
A previsão é de que a temporada de Fórmula-1 comece no dia 19 de julho. A Liberty Media – gestora da competição —, ainda não finalizou o calendário oficial em função de diversas complicações decorrentes das quarentenas obrigatórias que enfrentam alguns países, como Espanha e Reino Unido.