Apesar de ter sido escrita nos primórdios da narrativa romântica no país, a obra rompe com os padrões sentimentais do período. Manuel Antonio de Almeida institui um realismo miúdo, quase trivial, em que as paixões desmedidas e os truques melodramáticos - tão valorizados na época - cedem lugar ao humor e ao registro do cotidiano das classes médias e das camadas populares (os "pobres livres").
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