As aulas no Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre, começarão a ser normalizadas a partir desta sexta-feira (5), três dias após um furto de cabos de energia no local. A informação foi divulgada pela direção da escola, que reportou o retorno da energia elétrica na noite desta quinta.
A empresa Cetus, contratada pelo governo do Estado para executar os reparos, dependia da chegada de profissionais da CEEE equatorial para finalizar o conserto da rede danificada. A existência de um lacre em uma parte da instituição de ensino impedia o acesso da equipe de engenheiros. Com a liberação do espaço pela companhia de energia elétrica, os trabalhadores da Cetus puderam consertar a fiação.
De acordo com a direção do instituto, as aulas da manhã desta sexta-feira seguirão com turno reduzido (das 8h30min às 11h) já que a comunidade escolar já havia sido informada sobre estes horários.
Nos demais turnos, o atendimento será normalizado. Ou seja, as aulas voltam a ocorrer das 13h20min às 18h35min, para alunos da tarde. E das 18h45min às 22h, para os estudantes da noite.
Relembre o caso
Reinaugurado em fevereiro, o Instituto de Educação General Flores da Cunha precisou fechar os portões na terça-feira (2) devido ao furto de cabos de energia elétrica. As aulas já haviam começado quando professores e estudantes ouviram, por volta das 8h, um forte barulho e o educandário ficou com a energia em meia fase.
Em nota divulgada naquele dia, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informou que "uma equipe de engenheiros da Secretaria de Obras Públicas esteve no local para levantamento das necessidades para o restabelecimento da energia" e que a CEEE Equatorial havia sido notificada.
A previsão inicial era de que aulas fossem normalizadas na quarta, mas o prazo foi adiado devido a um atraso no corte de um lacre na subestação da escola, por parte da CEEE Equatorial, de acordo com o relato da equipe de engenheiros da Cetus que atuavam no local. Na manhã desta quinta-feira, um reparo estava sendo feito para solucionar a situação.
Diante da falta de energia elétrica, as atividades da manhã tiveram turno reduzido na terça, na quarta e na quinta-feira. As da tarde foram canceladas na terça e retomadas em horário reduzido na quarta e na quinta. Já para estudantes da noite, não houve aulas nos três dias. Além destas restrições, o instituto também registrou falta de água, ficando impossibilitado de preparar merendas. Com isso, apenas frutas foram distribuídas no refeitório.