Quando saiu da reserva indígena onde vivia para cursar Direito na Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (Unijuí) na década de 1990, Susana Kaingang foi surpreendida ao entrar na sala de aula. Aos 19 anos, encarou, no quadro-negro, uma frase que destilava o preconceito de colegas: “Agora, índio quer ser gente”.
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