A sequência de embates públicos por nacos de poder e a rápida conversão de Ricardo Vélez em um ministro figurativo levaram o governo a uma intervenção na área. Ao anunciar o novo secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira, nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro dá o primeiro passo em um processo que deverá culminar na troca de comando da pasta. Ungido pela ala militar do Planalto, Vieira terá a missão de encontrar o caminho para um cessar-fogo entre os três grupos em guerra por espaço: técnicos com experiência na área, militares que atuaram na transição presidencial e seguidores do escritor e guru da nova direita brasileira, Olavo de Carvalho.
Turbulência na educação
Tropeços e guerra de forças: como o Ministério da Educação chegou à crise atual
Disputa por espaço entre grupos dentro de ministério e desgaste de um chefe figurativo da pasta contrariam promessa de prioridade máxima ao ensino neste mandato
Mateus Ferraz
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