As inscrições para o processo seletivo para a contratação de servidores temporários para o governo do Estado encerraram-se na quinta-feira (28) com mais de 86 mil inscritos. O prazo-limite para envio da documentação é 23h59min desta sexta (29).
De acordo com a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão são 86.276 inscritos interessados em uma das 2.052 vagas de nível Médio e Superior, espalhadas pelo Rio Grande do Sul. Cerca de 27 mil candidatos ainda não finalizaram a inscrição.
Os cargos com maior número de inscritos são os de Agente Administrativo (de nível Médio), Analista de Planejamento, Orçamento e Gestão e Analista de Projetos e Políticas Públicas nas funções de Administrador e Analista em Educação. Os salários vão de R$ 3,5 mil e R$ 16 mil.
O processo seletivo é simplificado, por meio da análise de títulos dos candidatos, e sem aplicação de prova teórica ou objetiva.
A contratação dura 24 meses, a contar da data de admissão, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.
Maioria das vagas em Porto Alegre
Do total de oportunidades abertas, 1.779 são para atuação em Porto Alegre.
O restante das vagas abrange municípios da Fronteira Oeste (26), Serra (29), Vale do Sinos (23), Região Sul (20), Vale do Rio Pardo (11), Vale do Taquari (18), Região Metropolitana (14), Missões (12) e Litoral Norte (10).
Ainda há vagas em municípios como Lagoa Vermelha (1), Vacaria (3), Frederico Westphalen (3), Montenegro (3), Soledade (4), Três Passos (4), Erechim (6), Palmeira das Missões (7), Ijuí (8), Cruz Alta (9), Santa Rosa (11), Santa Maria (12), Bagé e Hulha Negra (12), Cachoeira do Sul (13), Passo Fundo e Carazinho (14).
Sindicato pede suspensão do concurso
O Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Rio Grande do Sul, o Sintergs, ingressou com Ação Civil Pública pedindo a suspensão do processo seletivo para a contratação de servidores temporários.
A ação foi protocolada na última quarta-feira (27) em caráter emergencial. Conforme o Sindicato, o processo seletivo simplificado, sem aplicação de prova teórica ou objetiva, por meio da análise de títulos dos candidatos, não está de acordo com as regras que um concurso público exige.
A entidade solicita, também, que um novo edital seja publicado no prazo de 90 dias.
O governo do Estado afirma que prestará os esclarecimentos solicitados até a próxima terça-feira (3). Até então, o processo ocorrerá normalmente.