Um questão global e que deixa sequelas e traumas — psicológicos e físicos — graves. Seja física, psicológica, sexual ou patrimonial, a violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos e da dignidade da vítima. Pode levar ao isolamento, à depressão e, em muitos casos, à morte. E as empresas têm papel importante no combate aos casos.
De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), só no primeiro semestre de 2023, foram registrados 722 feminicídios (assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero) no país. Para diminuir estes números e combater esse tipo de violência, é necessário haver uma união e conscientização da sociedade como um todo.
Está luta se estende aos ambientes corporativos, que também devem atuar ativamente sobre a questão. Nesse sentido, muitas empresas vêm criando espaços, ações e projetos específicos para o tema. No Grupo Sabin, empresa fundada por duas determinadas mulheres e com sua força de trabalho composta 77% por mulheres, o tema vem sendo alvo de uma série de ações, como explica Marly Vidal, Diretora de Administração e Pessoas.
— Como uma empresa de alma feminina, as questões relativas à mulher são fundamentais para nós. Temos uma Cartilha de Enfrentamento à Violência contra Mulher, com conteúdo detalhado sobre o tema, dirigida inclusive aos homens — explica.
Além disso, Marly Vidal também conta que a empresa promove debates e a conscientização sobre os aspectos relacionados a relacionamentos abusivos, além de estimular a prática da denúncia a qualquer situação de violência.
Homens são aliados
O combate à violência contra a mulher também é uma luta dos homens. Pensando nisso, a empresa criou a campanha "Sou Sabin, Sou Mulher", para fortalecer o movimento de igualdade de gênero e pluralidade feminina. Nas ações, realizadas periodicamente, eles são motivados a lutarem pela causa, combater falas machistas, reconhecer e renunciar privilégios e exercer uma paternidade responsável.
Para combater esse tipo de violência, é preciso conscientizar a sociedade sobre o problema e promover ações de prevenção e proteção, como o fortalecimento das leis e políticas públicas, da autonomia, a promoção da igualdade de gênero, além da criação de espaços seguros para vítimas de violência de gênero, entre outros.