O calendário de volta às aulas presenciais, divulgado pelo governador Eduardo Leite na quarta-feira (28), prevê cinco etapas e duração até setembro, mas universidades públicas e privadas do Rio Grande do Sul ainda não definiram quando voltarão a receber os alunos. GaúchaZH consultou sete das maiores instituições de Ensino Superior do Estado para saber qual a perspectiva de data para que os campi voltem a ser frequentados com a flexibilização das regras de enfrentamento à pandemia de coronavírus.
UFRGS
Horas antes de o governador divulgar as etapas de volta às aulas presenciais, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) já anunciava a prorrogação da suspensão das atividades até 30 de junho. A última portaria destaca que o anúncio de retorno presencial, quando houver data, será feito com pelo menos 15 dias de antecedência.
Unisinos
A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) vai manter as aulas presenciais suspensas até 30 de junho. Nesse período, em ambiente virtual. Sem divulgar datas, a Unisinos informa que “o plano da instituição prevê a retomada progressiva e gradual de atividades práticas presenciais. Entre elas, estão: experimentos em laboratórios para alunos matriculados em Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); retiradas de livros pelo serviço de Book Express; atividades práticas essenciais em laboratórios de pesquisa e didáticos; prestação de serviços de institutos tecnológicos”.
IFRS
O anúncio do calendário por Leite também não alterou a programação do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). O ano letivo está suspenso até 3 de julho. Os servidores seguem trabalhando de forma remota neste período. Uma nova avaliação será realizada em reunião marcada para 23 de junho. Até lá, permanece o posicionamento institucional pelo não uso da educação a distância em substituição às atividades letivas presenciais. O calendário acadêmico, atualmente suspenso, deverá ser readequado.
UFPel
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) publicou na sexta-feira (22) o seu chamado calendário alternativo. Conforme a instituição, trata-se de um a programação suplementar, não substituindo o calendário do primeiro semestre, que segue suspenso. As matrículas feitas pelos estudantes para as disciplinas do primeiro semestre continuam valendo. As atividades remotas do calendário alternativo começam em 22 de junho, acabando em 12 de setembro.
Durante este período, que vai até 12 de setembro, disciplinas optativas poderão ser livremente oferecidas, enquanto as obrigatórias deverão passar por avaliação dos colegiados de curso e serem, preferencialmente, ofertadas para concluintes. Quanto aos TCCs, serão também feitos com orientação remota, quando possível. Cerimônias de colação de grau ocorrerão online.
UFSM
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está com as aulas presenciais suspensas até 15 de junho, mas já adiantou que prorrogará esse prazo até 13 de julho. Também não divulga calendário de retomada gradual das aulas nos campi.
PUCRS
Após o anúncio do governo do Estado em relação às perspectivas para a educação nos próximos meses, a Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS) optou por manter as aulas e a maior parte das atividades e serviços na modalidade online até o final de semestre. A universidade pretende retomar de maneira gradual, controlada e progressiva apenas estágios e atividades práticas essenciais de ensino e pesquisa que não podem ser substituídos por atividades remotas, mas não divulgou datas.
Ulbra
A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) informou que segue com as aulas teóricas de forma remota e que as práticas serão recuperadas com a retomada escalonada das atividades presenciais, seguindo os protocolos do governo do Estado, mas também sem divulgar datas.