O ministro da Educação, Abraham Weintraub, fala nesta terça-feira (11) para senadores da Comissão de Educação do Senado Federal, a fim de prestar esclarecimentos sobre os problemas identificados na correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A reunião começou às 11h.
Weintraub tem sido duramente criticado por parlamentares desde que vieram à tona erros de correção registrados em pelo menos 6 mil provas, em janeiro. Na semana passada, deputados federais e senadores foram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir o impeachment do ministro, por crime de responsabilidade. O argumento principal é que o gestor perdeu R$ 1 bilhão em recursos oriundos da Operação Lava-Jato que deveriam ter sido usados na educação, por perder o prazo para empenhar o recurso.
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No dia 30 de janeiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que o ministro da Educação "atrapalha o Brasil, atrapalha o futuro das nossas crianças, está comprometendo o futuro de muitas gerações". O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Arnaldo Lima Junior, pediu demissão naquele mesmo dia, alegando motivos pessoais.
Como resposta, o presidente Jair Bolsonaro e um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, saíram em defesa de Weintraub em suas redes sociais no dia seguinte (31). Enquanto o presidente postou uma foto na qual aparece junto ao ministro, seu filho fez tuítes com menções a conquistas do MEC sob o comando de Weintraub.