Com o atraso no calendário letivo de 2017 por conta da greve dos professores estaduais, que durou 94 dias no Rio Grande do Sul, as escolas públicas que aderiram à paralisação estão sendo orientadas a fornecer um documento comprovando que o aluno do 3º ano do Ensino Médio solicitante, se estiver adequado aos critérios necessários para formatura, é um provável concluinte. Esse documento provisório poderá ser entregue a universidades para garantir, em uma primeira fase de matrículas, a vaga obtida por um aluno que foi aprovado em um processo seletivo para o Ensino Superior, mas ainda não contava com um certificado de conclusão do Ensino Médio.
Para não prejudicar os alunos aprovados via vestibular ou pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) que não conseguirão, por conta da greve, entregar o certificado de conclusão do Ensino Médio no prazo estipulado nos editais de ingresso, algumas universidades já garantiram que vão aceitar o documento provisório. Entre essas instituições, estão a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Esses estudantes, contudo, só terão a matrícula confirmada após a entrega dos documentos exigidos (certificado de conclusão e histórico escolar do Ensino Médio) no prazo da matrícula presencial.
O documento deverá ser solicitado pelo estudante diretamente em sua escola. Conforme a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), todas as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) deverão orientar as escolas para liberarem documentos visando que o aluno efetive sua matrícula na universidade.
O período de matrícula dos aprovados em primeira chamada em 130 instituições públicas do país que participam do Sisu 2018 começa nesta terça-feira (30) e vai até 7 de fevereiro. Os selecionados devem procurar as universidades em que foram aprovados para obter informações sobre datas e documentos necessários para matrícula.