A edição de 10 anos da Feira Brasileira do Varejo (FBV) encerra nesta sexta-feira (26) como um marco para a realização do evento. Com formato renovado e sucesso de público desde o primeiro dia, a feira organizada pelo Sindilojas Porto Alegre reforça a sua relevância como uma das maiores do segmento no país e já mira a próxima edição.
— Foi a melhor edição de todas, tanto em público quanto expositores. Recebemos muita gente de fora, do interior do Rio Grande do Sul e de praticamente todos os Estados, e sentimos os visitantes muito satisfeitos — celebrou o presidente do Sindilojas, Arcione Piva.
O evento recebeu 9.600 visitantes e 99 expositores. Foram gerados R$ 22,3 milhões em negócios durante os três dias de evento, conforme dados da Segmento Pesquisa. O resultado foi mais que o dobro do que a última edição presencial, ocorrida em 2022.
Em 2023, o dinamismo da programação figurou com destaque. Segundo Piva, a remodelagem do formato foi "o grande acerto" da edição. Em distribuição inédita, oito palcos simultâneos de palestras garantiram ao público mais de 20 horas de conteúdo sobre novidades do varejo, tendências para os negócios e painéis com nomes de peso no setor.
Mais de 60 palestrantes dividiram experiências do mundo do marketing, da gestão e do varejo durante os três dias de evento no Centro de Eventos da Fiergs.
Fora dos palcos, os corredores lotados de produtos e serviços voltados ao varejo, apresentados por diversas marcas, animaram pela tecnologia embarcada. Soluções com base na inteligência artificial e na experiência imersiva dos consumidores, como vitrines inteligentes e mostruários virtuais de produto, mostraram que são cada vez mais tendência para o varejo do futuro. Mas não só elas.
Para o presidente do Sindilojas, um dos grandes méritos da FBV é apresentar inovações que os pequenos e médios empreendedores, que são maioria, também possam investir e utilizar.
— O que focamos trazer é exatamente nessa linha. Coisas práticas, de baixo custo, mas de alto impacto nos negócios. São soluções possíveis com o caixa do empreendedor, ou seja, descendo da alta tecnologia, mais pé no chão e do jeito brasileiro de fazer varejo — disse Piva.