Após três meses seguidos de queda, a inflação voltou a avançar na região metropolitana de Porto Alegre. Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,76% na região. O crescimento ocorre em ritmo maior do que o observado na média nacional no mês passado — que foi de 0,59%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta quinta-feira (10).
No ano, o IPCA está em 2,61% na Grande Porto Alegre. Em 12 meses, o indicador fechou em 4,46%, com a atualização do 10º mês do ano.
O recrudescimento da inflação em outubro interrompeu uma série de três deflações seguidas na Grande Porto Alegre, observada de julho a setembro. Parte dessa sequência de quedas ocorreu na esteira da redução de impostos em alguns itens, como combustíveis e energia elétrica. Portanto, não houve redução generalizada de preços.
Dos nove grupos pesquisados no IPCA, oito apresentaram alta em outubro na Região Metropolitana. O ramo de habitação apresentou a maior variação no mês em termos percentuais, com alta de 1,35%. Na sequência, vestuário carrega a segunda maior elevação: 1,30%. Alimentação e bebidas, que têm peso importante no IPCA, avançaram 1,05%.
O grupo de comunicação é o único com queda em outubro na Grande Porto Alegre, recuando 0,53% no período.
País
O Brasil também voltou a registrar inflação em outubro, com alta de 0,59% no IPCA. Na média nacional, a elevação também ocorre após três meses seguidos com deflação. No ano, o IPCA acumula alta de 4,70% e, nos últimos 12 meses, de 6,47%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em outubro. A maior contribuição do mês, 0,16 ponto percentual, veio do grupo Alimentação e bebidas (0,72%), que havia recuado 0,51% no mês anterior.