Rafael Vigna
No dia seguinte à votação do primeiro turno, o dólar registrou a maior queda diária (-4,09%), desde junho de 2018 e deu uma breve amostra daquilo com que os investidores estavam acostumados a conviver nos meses que antecedem a abertura das urnas: o aumento das oscilações na cotação da moeda norte-americana, pressionada pelas movimentações de campanha. No entanto, o episódio é, até agora, o único ao longo do embate entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), e foi incapaz de alterar a trajetória de apreciação do real no acumulado do ano, bem como a tendência de estabilidade durante o período eleitoral.
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