Oito meses após chegar ao Congresso, o projeto de reforma da Previdência teve sua última votação nesta terça-feira (22). O texto-base foi aprovado no Senado com placar de 60 a 19.
Depois, os senadores passaram a analisar os quatro destaques que podem alterar pontos do texto. Dois deles foram rejeitados. O primeiro, do PDT, que revogava regimes de transição, foi derrubado por 57 votos a 20. O segundo, do Pros, que previa conversão de tempo especial ao segurado do RGPS que comprovasse tempo de serviço por insalubridade, também foi rejeitado por 57 a 19.
Os outros dois destaques serão votadas em nova sessão, marcada para quarta (23) às 9h. Faltam ser votados o destaque do PT, relacionado à aposentadoria especial para o trabalhador em atividades exercida com exposição a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos, e o da Rede, que trata da idade mínima para fins de aposentadoria especial decorrente de atividade com exposição a agentes.
Após o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no início desta tarde, o texto foi apreciado por parlamentares no plenário da Casa.
Por volta das 19h10min, o ministro da Economia Paulo Guedes chegou a Casa, para acompanhar a votação.
A proposta precisava alcançar ao menos 49 votos favoráveis para ser aprovada. O texto estima uma economia de cerca de R$ 800 bilhões em 10 anos.