A inauguração da área de check-in e de espaços para embarque e desembarque no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, gerou boa impressão em quem circulou pelo local na manhã desta terça-feira (2). As melhorias integram o projeto de expansão do terminal, desenvolvido pela concessionária alemã Fraport, que administra o complexo desde janeiro de 2018.
Nesta manhã, a reportagem de GaúchaZH esteve no local e conversou com usuários. Por enquanto, apenas a Gol e a Avianca operam nos novos balcões de check-in — mais empresas irão se juntar a elas ao longo da semana, com exceção da Azul que deve ser realocada apenas em setembro. A previsão é de que a área esteja funcionando plenamente até outubro.
Embarcando para uma viagem de 15 dias entre Portugal e França, a aposentada Eva Lorena Baum, 67 anos, aprovou as instalações. Moradora de Sapiranga, ela conta que utiliza o aeroporto cerca de cinco vezes ao ano. A última vez que esteve no espaço foi no fim do ano passado, quando embarcou para os Estados Unidos.
— Era muito mais aglomerado, cheio de gente, com bastante barulho, porque era pequeno — compara. — Para o primeiro dia, não tivemos nenhum problema, está bem sinalizado e os funcionários têm nos ajudado.
Contudo, as adaptações que a reforma exige não passam despercebidas. De mudança para São Paulo, o casal Débora Annes, 37 anos, e Luiz Marcelo Annes, 35, realizou uma série de viagens nas últimas três semanas, para organizar os trâmites da nova moradia.
— Uma coisa negativa é que não tem mais opções para refeição. A gente fez diversas viagens nos últimos dias, às vezes pousava ou embarcava perto do horário de almoço e não tinha onde comer — relata Débora. — É algo ruim, mas a gente entende que é temporário — pondera.
A professora se refere ao terceiro piso do Terminal 1, onde ficavam restaurantes e lojas, que ainda serão instalados na nova estrutura.
Os dois aguardavam os últimos minutos disponíveis antes do check-in, enquanto se despediam do cachorrinho Guri, que embarcaria separadamente para a nova morada em SP. Luiz, que utiliza o aeroporto pelo menos 10 vezes ao ano, cita a melhora proporcionada pela ampliação.
— O maior problema que eu via eram as filas grandes nos voos da manhã. Era muita gente, pouco espaço — lembra. — É um aeroporto que a cidade merece. Antes, tinha um "puxadinho". Vai melhorar muito para quem usa — projeta.